COM VONTADE DE COMER COCADA...
Domingo mais uma vez enfrentaremos o velho rival. Houve tempo em que, para mim, era mais do que rival. Muito jovem ainda, eu morava na rua Marquês de Abrantes. Quando me perguntavam o bairro em que morava eu respondia “entre o Catete e Botafogo” . Não conseguia pronunciar aquele nome. Muitos Vasco x Flamengo marcaram minha vida. Aquelas duas viradas - a gente perdendo o primeiro tempo de dois a zero e marcando cinco gols no segundo. Cinco a dois, Duas vezes. De virada. E uma delas em plena Gávea! Aquele jogo que já contei. O goleiro deles, o paraguaio Garcia, se cagava de medo do Ademir. Semana de jogo com o Vasco ele passava mais tempo na privada do que na pública... E, naquele jogo, o Ademir dando uma de migué. Fingindo que estava contundido. Não conseguia nem chegar perto da bola. Faltando poucos minutos para terminar, o zero a zero persistia. Então, resolveram se esquecer do Ademir que mal se arrastava em campo. Esticaram a bola pro Queixada. Ele partiu feito um raio. Sozinho. Garcia saiu do gol ao seu encontro. Ficou de bunda no chão (tadinho do gramado do Maracá. Ficou todo cagado).; E Ademir só parou a arrancada para pegar a bola dentro do gol e beijá-la. Mais uma vitória épica do Vasco. Teve o gol de lençol do Romário no goleiro, completando de cabeça. Os três golaços do Edmundo com direito a “rebolation”. Mas, o que não sai mesmo da minha mente foi o gol do Cocada, na decisão de 1988. A gente precisava do empate para ganhar a taça. Zero a zero. Final de jogo. Eles todos no ataque. Até o presidente, massagista e o Kleber Leite (então grande repórter)... Sai Vivinho entra Cocada pra reforçar a defesa. A primeira bola que vai pra ele, gol do Vasco. Em um minuto, apenas, Cocada entrou em campo, fez o gol do título, tirou a camisa e foi expulso. Bateu todos os recordes possíveis. E ele que era irmão do famoso Miller passou a ser o irmão titular. Miller que passou a ser irmão do Cocada. No dia seguinte não ficou uma cocada nas padarias do Rio. Nós compramos todas e enviamos para nossos “amigos” rubro-negros. Um verdadeiro festival de cocadas. Mas, cada jogo é um jogo (frase que nunca foi dita antes...rs). Domingo vai ser outro jogo. Gostaria de ver esse garoto Jonathan pedalando, limpando, partindo como um raio do Ademir, tocando, botando la dentro e rebolando. Ele é bom. Grande promessa do Vasco. E essas promessas costumam brilhar numa estréia contra eles. Lembro o nosso Sorato. Entrou no time no lugar do Romário contra o velho rival. Fez gol e daí pra frente passou a ser o carrasco deles. Que venham os novos reforços. Mas que se ache lugar no time para esses dois moleques que jogam muito. Rômulo e Jonathan. SARAVASCO.
sábado, 31 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
PINTOU, ENTROU, PROMETEU, SE MANDOU, SUMIU...
O tempo está voando. Passando mais depressa do que nos meus tempos de criança. Talvez, seja por causa da velocidade tecnológica. Quando cheguei ao Rio, no começo da década de 50, telefone, por exemplo, era artigo de luxo. Significava status. Meu amigo e pai adotivo, na minha profissão e até na minha vida, Luiz Brunini, tinha cinco telefones fixos. Era apontado como um protegido pelo Céu. Cinco telefones na lista da antiga CTB! Era um privilegiado. Na verdade, para se conseguir um telefone era tão difícil quanto conseguir uma linha para ligar. Quem não tivesse pistolão não conseguia telefone. E quando conseguia, ficava até varias horas esperando dar linha. Principalmente nos dois horários de sorteio do jogo do bicho. De tarde e de noite. Havia empresas e escritórios que contratavam garotos para ficar esperando dar linha. Quando ele gritava TEM LINHA, a fila andava. Sim. Tinha que entrar na fila para esperar linha. Com o tempo as coisas foram mudando. No campo da comunicação, por exemplo, as coisas acontecem a cada minuto. O que era top de linha hoje de manhã vira peça de museu de tarde. O avanço científico tornou a vida mais prática. Sobretudo, mais veloz. O satélite, a Internet, a corrida espacial, tudo isso nos faz sentir com menos tempo para viver. Porque o tempo passa depressa. E isso vem ocorrendo, também, no futebol. Principalmente na formação de atletas. Antigamente, o garoto ficava alguns anos na base. Subia para o profissional. Virava craque. Vestia e curtia a camisa do clube por vários anos. Identificava-se com o clube. Com a torcida. Virava ídolo. Quando um jogador ia para o exterior era um acontecimento. Foi assim com Vavá, Didi, Heleno de Freitas e outros craques. Contava-se nos dedos aqueles que eram exportados. Pelé, só jogou nos Estados Unidos quando já tinha encerrado sua carreira. Nilton Santos, Ademir, Danilo, Lelé, Gerson sempre jogaram no Brasil. Mas, a velocidade do tempo e da informação mexeu com a formação de jogadores. Tudo isso com a ajuda da Lei Pelé, que facilitou as exportações . O menino, hoje, aparece, finge que é craque e ainda não é, vai pra fora e muitas vezes some. Desaparece. Tomou Doril. Sumiu no tempo e no espaço. Cadê Alex Teixeira? Foi, sem dúvida alguma, a maior promessa do Vasco nos últimos anos. Ele e Phillipe Coutinho, que agora é todo do Inter. Se bobear, some também. Por isso mesmo, fico temeroso de ficar elogiando jogador novo. Esse Jonathan leva jeito. Sabe jogar. Em outras eras a gente tinha tempo de esperar. Acompanhar a sua formação. Torcer para que realmente virasse craque. Agora não. Pintou, fez um gol, a imprensa elogiou e daqui a pouco vai embora. Muitos caem no esquecimento. Muitos voltam de cabeça mais baixa. Ninguém, por exemplo, consegue explicar a volta do Kerreison. Que, na verdade, só foi bem no Coritiba. No Palmeiras teve apenas lampejos. Na Europa não se firmou em clube nenhum. Voltando ao Vasco, Alan é outro exemplo. Leva jeito. Pode dar caldo. Rômulo também pode se transformar em bom jogador. Todos, ainda, em formação. Mas, os empresários estão de olho. A cada dia se abre um novo mercado la fora. A Espanha já está mais escolada. E agora, que ganhou a Copa do Mundo, deve continuar se dedicando mais à formação de jogadores. Itália e França talvez, também, aprendam a lição da última Copa. Aliás, a mais fraca que assisti. Tomara que nossas divisões de base tenham mais tempo para formar craques verdadeiros. E que a gente não fique sempre na expectativa da tal janela para repatriar, muitas vezes apenas nomes. Aloizio Chulapa foi exemplo disso. O Vasco trouxe apenas o rótulo. O jogador já tinha acabado. Espero que Zé Roberto, Felipe. Eder Luiz não sejam apenas rótulos. Poderão formar com Carlos Alberto e outros contratados uma equipe forte. Um Vasco realmente Vasco.
SARAVASCO!
O tempo está voando. Passando mais depressa do que nos meus tempos de criança. Talvez, seja por causa da velocidade tecnológica. Quando cheguei ao Rio, no começo da década de 50, telefone, por exemplo, era artigo de luxo. Significava status. Meu amigo e pai adotivo, na minha profissão e até na minha vida, Luiz Brunini, tinha cinco telefones fixos. Era apontado como um protegido pelo Céu. Cinco telefones na lista da antiga CTB! Era um privilegiado. Na verdade, para se conseguir um telefone era tão difícil quanto conseguir uma linha para ligar. Quem não tivesse pistolão não conseguia telefone. E quando conseguia, ficava até varias horas esperando dar linha. Principalmente nos dois horários de sorteio do jogo do bicho. De tarde e de noite. Havia empresas e escritórios que contratavam garotos para ficar esperando dar linha. Quando ele gritava TEM LINHA, a fila andava. Sim. Tinha que entrar na fila para esperar linha. Com o tempo as coisas foram mudando. No campo da comunicação, por exemplo, as coisas acontecem a cada minuto. O que era top de linha hoje de manhã vira peça de museu de tarde. O avanço científico tornou a vida mais prática. Sobretudo, mais veloz. O satélite, a Internet, a corrida espacial, tudo isso nos faz sentir com menos tempo para viver. Porque o tempo passa depressa. E isso vem ocorrendo, também, no futebol. Principalmente na formação de atletas. Antigamente, o garoto ficava alguns anos na base. Subia para o profissional. Virava craque. Vestia e curtia a camisa do clube por vários anos. Identificava-se com o clube. Com a torcida. Virava ídolo. Quando um jogador ia para o exterior era um acontecimento. Foi assim com Vavá, Didi, Heleno de Freitas e outros craques. Contava-se nos dedos aqueles que eram exportados. Pelé, só jogou nos Estados Unidos quando já tinha encerrado sua carreira. Nilton Santos, Ademir, Danilo, Lelé, Gerson sempre jogaram no Brasil. Mas, a velocidade do tempo e da informação mexeu com a formação de jogadores. Tudo isso com a ajuda da Lei Pelé, que facilitou as exportações . O menino, hoje, aparece, finge que é craque e ainda não é, vai pra fora e muitas vezes some. Desaparece. Tomou Doril. Sumiu no tempo e no espaço. Cadê Alex Teixeira? Foi, sem dúvida alguma, a maior promessa do Vasco nos últimos anos. Ele e Phillipe Coutinho, que agora é todo do Inter. Se bobear, some também. Por isso mesmo, fico temeroso de ficar elogiando jogador novo. Esse Jonathan leva jeito. Sabe jogar. Em outras eras a gente tinha tempo de esperar. Acompanhar a sua formação. Torcer para que realmente virasse craque. Agora não. Pintou, fez um gol, a imprensa elogiou e daqui a pouco vai embora. Muitos caem no esquecimento. Muitos voltam de cabeça mais baixa. Ninguém, por exemplo, consegue explicar a volta do Kerreison. Que, na verdade, só foi bem no Coritiba. No Palmeiras teve apenas lampejos. Na Europa não se firmou em clube nenhum. Voltando ao Vasco, Alan é outro exemplo. Leva jeito. Pode dar caldo. Rômulo também pode se transformar em bom jogador. Todos, ainda, em formação. Mas, os empresários estão de olho. A cada dia se abre um novo mercado la fora. A Espanha já está mais escolada. E agora, que ganhou a Copa do Mundo, deve continuar se dedicando mais à formação de jogadores. Itália e França talvez, também, aprendam a lição da última Copa. Aliás, a mais fraca que assisti. Tomara que nossas divisões de base tenham mais tempo para formar craques verdadeiros. E que a gente não fique sempre na expectativa da tal janela para repatriar, muitas vezes apenas nomes. Aloizio Chulapa foi exemplo disso. O Vasco trouxe apenas o rótulo. O jogador já tinha acabado. Espero que Zé Roberto, Felipe. Eder Luiz não sejam apenas rótulos. Poderão formar com Carlos Alberto e outros contratados uma equipe forte. Um Vasco realmente Vasco.
SARAVASCO!
segunda-feira, 12 de julho de 2010
AGOSTO, PARA MIM, NÃO TEM NADA DE DESGOSTO... POR ISSO ESPERO COM MUITA FÉ...
Eu sempre tive sorte no mês de agosto. No dia primeiro de agosto de 1950 consegui meu primeiro emprego com carteira assinada. Em agosto de 1954, iniciei minha carreira como jornalista, entrando para a Rádio Globo. Tenho um filho e uma neta nascidos no mês de agosto. Agosto é o mês da minha grande paixão, o nosso Vascão. E não me lembro de qualquer coisa ruim que me tenha acontecido num mês de agosto. Portanto, não posso concordar com aquela superstição de que agosto é mês de desgosto. Acredito que ela só existe mesmo para fazer rima. Estou falando isso porque o Vasco está contratando bons jogadores. Que, se acertarem, poderão formar um time completamente diferente dos que temos visto nos últimos anos.
Felipe, nós todos sabemos que sempre foi craque. Joga no meio e na lateral esquerda. Zé Roberto também é craque. Sabe jogar. O importante é os dois quererem jogar. Se quiserem, formarão uma das melhores duplas de meias do futebol brasileiro. Carlos Alberto, finalmente, agora é jogador do Vasco. Por três anos. Outro que sabe jogar. Que desequilibra quando está em campo. Mas, está sempre entregue ao Departamento Médico que, no caso do Vasco, funciona em passo de tartaruga. Esses três, jogando juntos, jogando o que sabem e o que podem, vão fazer a diferença. O lateral paraguaio eu não conheço. Mas o Eder Luiz é outro bom jogador. Fez um excelente brasileiro, ano passado, pelo Atlético Mineiro. É goleador e tem muita velocidade. Só que a gente apenas poderá vê-los no time a partir de agosto, por causa da tal janela. Até lá, faremos jogos importantes e seja lá o que Deus quiser. Nossa situação continua difícil. Estamos na vice-lanterna do campeonato. Que agosto chegue logo.Mas, por falar nesses reforços muita gente me pergunta de onde está aparecendo dinheiro para tanta contratação. Sinceramente, não sei. Só sei que a grana da Eletrobrás não sai porque o clube não paga impostos. E a tal fila de patrocinadores continua invisível. Tão invisível como o futebol na Copa do Mundo que terminou hoje. Foi a pior Copa que eu assisti. Ainda por falta de dinheiro o nosso remo está em situação dramática, como bem descreve em sua coluna o companheiro Zé Carvalho, da Cruzada. Dinheiro não entra e há denúncia de depósitos irregulares em paraísos fiscais (leiam a coluna do Zé Luiz Mano). De qualquer maneira, um título importante no futebol custa dinheiro. Se ele não entra no caixa do Clube, a coisa fica preta. Será que não sabiam antes de assinarem com a Eletrobrás que quem não paga imposto não pode negociar com estatal? E por que não pensaram num plano B? Cadê a fila de patrocinadores? Repito, sem dinheiro em caixa não adianta pensar em títulos. Não é com o campeonato brasileiro de tatuagens, com a camisa de Cruz diferente ou com as trancinhas do Carlos Alberto que o clube vai faturar. Mas, tenho fé no mês de agosto. Contando nos dedos os dias que faltam para ele chegar, me despeço de vocês com um forte SARAVASCO!
Eu sempre tive sorte no mês de agosto. No dia primeiro de agosto de 1950 consegui meu primeiro emprego com carteira assinada. Em agosto de 1954, iniciei minha carreira como jornalista, entrando para a Rádio Globo. Tenho um filho e uma neta nascidos no mês de agosto. Agosto é o mês da minha grande paixão, o nosso Vascão. E não me lembro de qualquer coisa ruim que me tenha acontecido num mês de agosto. Portanto, não posso concordar com aquela superstição de que agosto é mês de desgosto. Acredito que ela só existe mesmo para fazer rima. Estou falando isso porque o Vasco está contratando bons jogadores. Que, se acertarem, poderão formar um time completamente diferente dos que temos visto nos últimos anos.
Felipe, nós todos sabemos que sempre foi craque. Joga no meio e na lateral esquerda. Zé Roberto também é craque. Sabe jogar. O importante é os dois quererem jogar. Se quiserem, formarão uma das melhores duplas de meias do futebol brasileiro. Carlos Alberto, finalmente, agora é jogador do Vasco. Por três anos. Outro que sabe jogar. Que desequilibra quando está em campo. Mas, está sempre entregue ao Departamento Médico que, no caso do Vasco, funciona em passo de tartaruga. Esses três, jogando juntos, jogando o que sabem e o que podem, vão fazer a diferença. O lateral paraguaio eu não conheço. Mas o Eder Luiz é outro bom jogador. Fez um excelente brasileiro, ano passado, pelo Atlético Mineiro. É goleador e tem muita velocidade. Só que a gente apenas poderá vê-los no time a partir de agosto, por causa da tal janela. Até lá, faremos jogos importantes e seja lá o que Deus quiser. Nossa situação continua difícil. Estamos na vice-lanterna do campeonato. Que agosto chegue logo.Mas, por falar nesses reforços muita gente me pergunta de onde está aparecendo dinheiro para tanta contratação. Sinceramente, não sei. Só sei que a grana da Eletrobrás não sai porque o clube não paga impostos. E a tal fila de patrocinadores continua invisível. Tão invisível como o futebol na Copa do Mundo que terminou hoje. Foi a pior Copa que eu assisti. Ainda por falta de dinheiro o nosso remo está em situação dramática, como bem descreve em sua coluna o companheiro Zé Carvalho, da Cruzada. Dinheiro não entra e há denúncia de depósitos irregulares em paraísos fiscais (leiam a coluna do Zé Luiz Mano). De qualquer maneira, um título importante no futebol custa dinheiro. Se ele não entra no caixa do Clube, a coisa fica preta. Será que não sabiam antes de assinarem com a Eletrobrás que quem não paga imposto não pode negociar com estatal? E por que não pensaram num plano B? Cadê a fila de patrocinadores? Repito, sem dinheiro em caixa não adianta pensar em títulos. Não é com o campeonato brasileiro de tatuagens, com a camisa de Cruz diferente ou com as trancinhas do Carlos Alberto que o clube vai faturar. Mas, tenho fé no mês de agosto. Contando nos dedos os dias que faltam para ele chegar, me despeço de vocês com um forte SARAVASCO!
domingo, 4 de julho de 2010
AUSÊNCIA QUE PREENCHE UMA LACUNA...
A gente está acostumado a dizer que há presenças que preenchem lacunas. Por exemplo: a presença de pelo menos dois bons zagueiros preencheria uma lacuna muito grande na defesa do Vasco. Um bom armador, um lateral direito, um bom matador e um banco com soluções, preencheriam outras lacunas que ainda existem. Ganso, Neymar e Ronaldinho teriam preenchido importantes lacunas na seleção brasileira. Brasileira, não. A seleção do Dunga, já de má memória. Certo. Há presenças que preenchem lacunas. Mas, existem, também, AUSÊNCIAS QUE PREENCHEM LACUNAS. Estou lendo na Internet, depois do jogo do Vasco contra o Grêmio, em que perdemos de três a zero, que Dedé, Leo Gago e Rafael Coelho serão desfalques para o jogo com o Coritiba. Desfalques??? Em minha opinião, esses três são exemplos típicos de ausências que preenchem lacunas. Na verdade, não estão à altura das tradições do Vasco. A esperança é que os reforços recentemente contratados sejam, realmente, reforços. Felipe, Zé Roberto e Eder Luiz sabem jogar. MAS, QUANDO QUEREM JOGAR. E mais – só poderão ser aproveitados a partir de agosto. Até lá, teremos jogos importantes, lembrando que estamos na penúltima colocação da tabela. Continuamos na zona de rebaixamento. Para fazer humor negro com aqueles que acham que a segunda divisão foi uma conquista inédita do Vasco, o bi-segunda divisão seria outro ineditismo. Difícil de ser igualado. De vez em quando é bom a gente falar de pesadelos para tentar impedir que os erros se repitam. A Copa do Mundo foi uma espécie de anestesia geral cujo efeito já passou. Acordamos para a realidade. Temos um clube dividido pela radicalização entre duas correntes. Até agora, a não ser o trabalho que vejo da Cruzada (trabalho que me parece sério, honesto, independente, verdadeiramente vascaíno) não vejo nomes nem projetos para o futuro. Mas, sei, que nomes existem. Mesmo nas duas correntes em que se dividiu o clube. Fora delas também. É uma questão de procurar com bom senso. Com paixão vascaína. Mas, sem paixão pessoal. Precisamos apurar denúncias que vêm sendo feitas. Até agora, por exemplo, ninguém apurou como torcedores invadiram o campo durante um treino. Há denúncia de que tudo foi armado. Mas, ninguém fez nada para apurar nem para se defender de acusações. Há outras denúncias mais graves, envolvendo prejuízos financeiros para o clube. Ninguém ainda se explicou sobre a denúncia do vice-presidente Luso, Antigamente a gente reclamava da falta de transparência no clube. Roberto entrou prometendo que isso ia acabar. Mas, até agora, a atual transparência está escondida por uma nuvem de erros e denúncias. E ninguém se explica. O Vasco é um grande clube. Tem tradição e história. Tem uma legião de milhões de torcedores apaixonados. Não pode ser tratado como uma quitanda que vende laranjas e bananas. (Senhor Moderador, banana no bom sentido. Mesmo porque, a banana que estou falando é uma presença que preenche uma lacuna provocada pela falta de vitaminas e potássio. A outra, não sei se é assim. Talvez seja, como afirmei no começo da coluna, uma ausência que preenche uma lacuna). Passado o fiasco da Copa vamos torcer, trabalhar e rezar para que o nosso Vasco se reencontre com seu destino glorioso. Vasco e fiasco não combinam. Só na rima. A todos um caloroso SARAVASCO.
A gente está acostumado a dizer que há presenças que preenchem lacunas. Por exemplo: a presença de pelo menos dois bons zagueiros preencheria uma lacuna muito grande na defesa do Vasco. Um bom armador, um lateral direito, um bom matador e um banco com soluções, preencheriam outras lacunas que ainda existem. Ganso, Neymar e Ronaldinho teriam preenchido importantes lacunas na seleção brasileira. Brasileira, não. A seleção do Dunga, já de má memória. Certo. Há presenças que preenchem lacunas. Mas, existem, também, AUSÊNCIAS QUE PREENCHEM LACUNAS. Estou lendo na Internet, depois do jogo do Vasco contra o Grêmio, em que perdemos de três a zero, que Dedé, Leo Gago e Rafael Coelho serão desfalques para o jogo com o Coritiba. Desfalques??? Em minha opinião, esses três são exemplos típicos de ausências que preenchem lacunas. Na verdade, não estão à altura das tradições do Vasco. A esperança é que os reforços recentemente contratados sejam, realmente, reforços. Felipe, Zé Roberto e Eder Luiz sabem jogar. MAS, QUANDO QUEREM JOGAR. E mais – só poderão ser aproveitados a partir de agosto. Até lá, teremos jogos importantes, lembrando que estamos na penúltima colocação da tabela. Continuamos na zona de rebaixamento. Para fazer humor negro com aqueles que acham que a segunda divisão foi uma conquista inédita do Vasco, o bi-segunda divisão seria outro ineditismo. Difícil de ser igualado. De vez em quando é bom a gente falar de pesadelos para tentar impedir que os erros se repitam. A Copa do Mundo foi uma espécie de anestesia geral cujo efeito já passou. Acordamos para a realidade. Temos um clube dividido pela radicalização entre duas correntes. Até agora, a não ser o trabalho que vejo da Cruzada (trabalho que me parece sério, honesto, independente, verdadeiramente vascaíno) não vejo nomes nem projetos para o futuro. Mas, sei, que nomes existem. Mesmo nas duas correntes em que se dividiu o clube. Fora delas também. É uma questão de procurar com bom senso. Com paixão vascaína. Mas, sem paixão pessoal. Precisamos apurar denúncias que vêm sendo feitas. Até agora, por exemplo, ninguém apurou como torcedores invadiram o campo durante um treino. Há denúncia de que tudo foi armado. Mas, ninguém fez nada para apurar nem para se defender de acusações. Há outras denúncias mais graves, envolvendo prejuízos financeiros para o clube. Ninguém ainda se explicou sobre a denúncia do vice-presidente Luso, Antigamente a gente reclamava da falta de transparência no clube. Roberto entrou prometendo que isso ia acabar. Mas, até agora, a atual transparência está escondida por uma nuvem de erros e denúncias. E ninguém se explica. O Vasco é um grande clube. Tem tradição e história. Tem uma legião de milhões de torcedores apaixonados. Não pode ser tratado como uma quitanda que vende laranjas e bananas. (Senhor Moderador, banana no bom sentido. Mesmo porque, a banana que estou falando é uma presença que preenche uma lacuna provocada pela falta de vitaminas e potássio. A outra, não sei se é assim. Talvez seja, como afirmei no começo da coluna, uma ausência que preenche uma lacuna). Passado o fiasco da Copa vamos torcer, trabalhar e rezar para que o nosso Vasco se reencontre com seu destino glorioso. Vasco e fiasco não combinam. Só na rima. A todos um caloroso SARAVASCO.
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