A CORTINA DE FUMAÇA PODE ESCONDER A PROMETIDA TRANSPARÊNCIA!
A que ponto chegamos! Vinte e seis dias depois de assumir o comando do nosso time o treinador se manda. Vai ganhar mais (e receber em dia) no Internacional. Deu uma banana para o nosso presidente;( Sr. Moderador, continuo utilizando a expressão banana no bom sentido. Falo da fruta, rica em vitaminas e força. Jamais a ofenderia com congêneres, assemelhados ou genéricos sem as qualidades da fruta). Quem diria que isso um dia aconteceria com o Vasco. Aliás, nos últimos anos, não é novidade. Lembram-se do Edilson, o capetinha? Declarou, na Bahia, que jamais vestiria a camisa do Vasco. E, no final de sua carreira descumpriu a promessa. Pior, que nossa diretoria o aceitou. Leandro Amaral foi outro que se mandou sem aviso prévio.Até pouco temo era diferente. .Todo mundo queria entrar. Ninguém queria sair. Recentemente, perguntei ao Juninho Pernambucano se ele um dia vestiria a camisa do Flamengo. Ele respondeu, enfàticamente:
”Nem do Flamengo ou de qualquer outro grande clube carioca. Respeito a torcida do Vasco. Ela me demonstra muito amor.” Na época do Expresso, tínhamos um jogador que era um verdadeiro coringa. Jogava em todas as posições, menos no gol. Talvez até jogasse bem no gol, numa emergência. Era tão útil que, mesmo sendo reserva no Vasco, foi convocado para a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1950. Alfredo Segundo, depois de vários anos se desentendeu com a diretoria do clube. Se mandou para o Flamengo. Assinou contrato. Mas na hora de vestir a camisa inimiga para as fotos, não teve coragem. Voltou correndo para São Januário. No final de sua carreira, já pràticamente aposentado, conseguiu jogar na Gávea. Edmundo é vascaíno. Sempre foi vascaíno. De arquibancada. E de nos dar muitas alegrias. Perdeu pênaltis importantes porque não sabia bater pênalti. Era tudo na base da porrada. Eu ficaria aqui citando vários exemplos. O Vasco era o sonho de consumo de todos os profissionais do futebol. A maior vitrine do futebol brasileiro. Vestir a camisa do Vasco não era para qualquer um. Jamais passaria pela cabeça de um profissional deixar o clube. Essa história de leandros amarais e celsos roths vem acontecendo de uns anos para cá. Culpa deles? Adianta chamá-los de ingratos ou mercenários? Culpa de quem manda. De quem está por cima e não conhece a história do Vasco. De quem contrata sem segurança alguma. De qualquer jeito, vem aí o Paulo Cesar Gusmão. Conheço ele muito bem. Excelente profissional. Tem a pele do Vasco, onde foi goleiro. E também treinador de goleiros. Na sua curta passagem como treinador obteve bons resultados. Fez ótimo trabalho no Ceará. Tomara que dê certo. Tomara que essa diretoria (?) escreva certo por linhas tortas. Felipe vem aí. Mas vai jogar? Vai aposentar o chinelinho? Tomara que sim. Se quiser jogar vai ser um reforço bem grande. Enfim, o novo treinador vai ter tempo para montar um time. Embora alguns jogadores só possam ser utilizados a partir de agosto. Espero que essas contratações não sejam apenas uma cortina de fumaça. A torcida exige ainda explicações que nunca foram dadas. Exige a prometida transparência que está mais obscura que noite sem luz. Exige explicações sobre denúncias de depósitos ilegais em paraísos fiscais, de salários e impostos atrasados, de empreguismo no clube. Eu tenho medo das coisas feitas por debaixo dos panos. Temo, por exemplo que, de tanto treino secreto a seleção do Dunga esconda também seu jogo nas partidas da Copa. Transparência é essencial. Cumprir promessas de campanha, mais essencial ainda. O Vasco não pode continuar sucumbindo diante de tanta incompetência e leviandade.
Saudações vascaínas e o meu sincero
SARAVASCO!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
“ÃO, ÃO, ÃO, TERCEIRA DIVISÃO???????”
O Santos acaba de marcar seu terceiro gol. Definitivamente, viramos saco de pancadas. Estamos entregando os jogos, a preço de banana (atenção, senhor moderador. Essa banana aqui não tem nada a ver. É banana no bom sentido). E eu me lembro da historinha daquela mulher que entrou com sua filha no consultório de um cirurgião plástico. O médico perguntou se era ela que iria fazer a cirurgia. A mulher disse que não. Era a filha. O médico estranhou porque era bem nova ainda. Mas a mãe tentou explicar: “é que ela foi estuprada”. O médico deu um leve sorriso e disse. “Bem esse tipo de cirurgia eu não faço.” A mulher esclareceu – “Não é para repor a virgindade dela não, doutor. É para tirar este sorriso que ela mantém no rosto desde que foi estuprada.” Qualquer coincidência com pessoa viva é coincidência mesmo. O Vasco precisa, com urgência, de alguém que tire aquele eterno sorriso do rosto do nosso ínclito presidente. Não dá mais. Ele, que tinha entrado para a nossa história como grande artilheiro (maior ídolo, não, já tivemos craques de verdade, bem melhores do que ele) já destruiu tudo o que tinha feito, nos levando para a segunda divisão. E está querendo repetir a dose. Uma overdose, convenhamos. Overdose que pode enterrar nosso clube, nosso passado, nossa tradição, nosso sentimento que não pode parar, mas, que pode ser parado por pessoas incompetentes e que não têm nada a ver com a vascainidade. Pior, que surgem denúncias sobre depósitos suspeitos em paraíso fiscal. Pior ainda, a resposta do presidente – vai consultar o Departamento Jurídico para saber se de fato houve esse depósito. Mais um sinal da sua incompetência. Será que ele não sabe o que é um paraíso fiscal? (O Santos acaba de fazer seu quarto gol..E o Leo Gago entrou um pouco antes para não levarmos mais gols.). Estamos levando uma goleada. Somos os piores do Rio. Começamos e continuamos na zona de rebaixamento. Zona, literalmente zona. A mesma zona que virou nosso clube. Sem comando. Sem diretoria. Sem jogadores à altura. Sem vergonha. Sem vontade de melhorar. É o presidente de bunda pra cima, camisa vermelha e calça preta, sendo tatuado na panturrilha. E nós, pobres torcedores, sendo tatuados na alma, no coração com esses resultados vergonhosos. Jamais, como torcedor, passei por uma situação dessas. Foi por isso que um garoto dos seus dez anos me disse que estava procurando um time de fora do Rio para torcer. Eu o repreendi: “Mas você não é Vasco? Não vai mudar agora.” E ele me respondeu: “Não, quero escolher outro clube. Vou torcer para ele ser campeão. Mas continuo torcendo pelo meu Vascão. Para que ele não seja rebaixado outra vez.” O pior é que a gente vê o Flamengo sendo campeão brasileiro e nosso único consolo é saber que ele perdeu a Libertadores. Mas disputou a Liberadores. E a gente? Disputa o que? A gente vê o Fluminense contratando e disparando nas primeiras colocações. O Botafogo ali junto do G quatro do bem. E nós? Qual a esperança? Qual a saída? Quando o treinador coloca um jogador em campo e diz que é pra não levar mais gols, e leva logo o quarto, é que o Vasco, em campo, deixou de ser o Vasco. Virou time pequeno. Joga para perder de pouco. E o sorriso continua, permanente, eterno, abismal, frio, frívolo. Vai morrer sorrindo, Mesmo que a gente morra de paixão, de tristeza, de vergonha. Em campo, no nosso campo, após perdermos para o fraco Guarani, a torcida gritou: “ão,ão,ão, segunda divisão.” Mas, infelizmente, com esse time, ou pior, com esse amontoado não vai dar nem pra ganhar a segunda divisão;. Vai ser a terceira, na certa. Nosso ínclito presidente vai conseguir ser bi-rebaixado.. E vai continuar sorrindo. No máximo dando uma banana (Sr. Moderador, não tem nada a ver. É banana no bom sentido) para milhões de torcedores. Deixo uma pergunta no ar: se a herança que o Eurico deixou para o Roberto foi maldita, que herança o Roberto vai deixar para o seu sucessor? Acabou o jogo. Santos quatro a zero. Mas, eu vou morrer gritando
SARAVASCO!
O Santos acaba de marcar seu terceiro gol. Definitivamente, viramos saco de pancadas. Estamos entregando os jogos, a preço de banana (atenção, senhor moderador. Essa banana aqui não tem nada a ver. É banana no bom sentido). E eu me lembro da historinha daquela mulher que entrou com sua filha no consultório de um cirurgião plástico. O médico perguntou se era ela que iria fazer a cirurgia. A mulher disse que não. Era a filha. O médico estranhou porque era bem nova ainda. Mas a mãe tentou explicar: “é que ela foi estuprada”. O médico deu um leve sorriso e disse. “Bem esse tipo de cirurgia eu não faço.” A mulher esclareceu – “Não é para repor a virgindade dela não, doutor. É para tirar este sorriso que ela mantém no rosto desde que foi estuprada.” Qualquer coincidência com pessoa viva é coincidência mesmo. O Vasco precisa, com urgência, de alguém que tire aquele eterno sorriso do rosto do nosso ínclito presidente. Não dá mais. Ele, que tinha entrado para a nossa história como grande artilheiro (maior ídolo, não, já tivemos craques de verdade, bem melhores do que ele) já destruiu tudo o que tinha feito, nos levando para a segunda divisão. E está querendo repetir a dose. Uma overdose, convenhamos. Overdose que pode enterrar nosso clube, nosso passado, nossa tradição, nosso sentimento que não pode parar, mas, que pode ser parado por pessoas incompetentes e que não têm nada a ver com a vascainidade. Pior, que surgem denúncias sobre depósitos suspeitos em paraíso fiscal. Pior ainda, a resposta do presidente – vai consultar o Departamento Jurídico para saber se de fato houve esse depósito. Mais um sinal da sua incompetência. Será que ele não sabe o que é um paraíso fiscal? (O Santos acaba de fazer seu quarto gol..E o Leo Gago entrou um pouco antes para não levarmos mais gols.). Estamos levando uma goleada. Somos os piores do Rio. Começamos e continuamos na zona de rebaixamento. Zona, literalmente zona. A mesma zona que virou nosso clube. Sem comando. Sem diretoria. Sem jogadores à altura. Sem vergonha. Sem vontade de melhorar. É o presidente de bunda pra cima, camisa vermelha e calça preta, sendo tatuado na panturrilha. E nós, pobres torcedores, sendo tatuados na alma, no coração com esses resultados vergonhosos. Jamais, como torcedor, passei por uma situação dessas. Foi por isso que um garoto dos seus dez anos me disse que estava procurando um time de fora do Rio para torcer. Eu o repreendi: “Mas você não é Vasco? Não vai mudar agora.” E ele me respondeu: “Não, quero escolher outro clube. Vou torcer para ele ser campeão. Mas continuo torcendo pelo meu Vascão. Para que ele não seja rebaixado outra vez.” O pior é que a gente vê o Flamengo sendo campeão brasileiro e nosso único consolo é saber que ele perdeu a Libertadores. Mas disputou a Liberadores. E a gente? Disputa o que? A gente vê o Fluminense contratando e disparando nas primeiras colocações. O Botafogo ali junto do G quatro do bem. E nós? Qual a esperança? Qual a saída? Quando o treinador coloca um jogador em campo e diz que é pra não levar mais gols, e leva logo o quarto, é que o Vasco, em campo, deixou de ser o Vasco. Virou time pequeno. Joga para perder de pouco. E o sorriso continua, permanente, eterno, abismal, frio, frívolo. Vai morrer sorrindo, Mesmo que a gente morra de paixão, de tristeza, de vergonha. Em campo, no nosso campo, após perdermos para o fraco Guarani, a torcida gritou: “ão,ão,ão, segunda divisão.” Mas, infelizmente, com esse time, ou pior, com esse amontoado não vai dar nem pra ganhar a segunda divisão;. Vai ser a terceira, na certa. Nosso ínclito presidente vai conseguir ser bi-rebaixado.. E vai continuar sorrindo. No máximo dando uma banana (Sr. Moderador, não tem nada a ver. É banana no bom sentido) para milhões de torcedores. Deixo uma pergunta no ar: se a herança que o Eurico deixou para o Roberto foi maldita, que herança o Roberto vai deixar para o seu sucessor? Acabou o jogo. Santos quatro a zero. Mas, eu vou morrer gritando
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