quinta-feira, 15 de outubro de 2009

LIMITADO MAS BRIGÃO

Vascaíno da antiga não se ilude. Nosso time é limitado. Mas é brigador. Mais três ou quatro pontos já estamos de volta à primeira divisão. Missão cumprida. Com muitos sustos. E aí surge o direito da torcida de vaiar. Ninguém agüenta um festival inteiro de passes errados, de bicões pra frente, de gols perdidos. Muitos de maneira infantil. O torcedor apóia sempre. Aliás, tem sido a maior arma do Vasco na segundona. Tiveram que badalar um Fla-Flu para bater o público do Vasco com o pobre Ipatinga. O torcedor comparece. Canta. Vibra. Vem dando demonstração de carinho sem limites. Mas, na hora em que vem o susto de um passe errado, o pesadelo de uma bola infantilmente perdida, o fantasma de um Figueirense em pleno caldeirão, ele tem todo o direito de protestar. Vaia também é amor. A OBRIGAÇÃO já está pràticamente cumprida. Nem penso em ser campeão em cima do modesto e limitadíssimo Guarani. Prefiro pensar na próxima temporada. Já que temos um excelente patrocinador é OBRIGAÇÃO da diretoria formar um time que brigue pelo título. Como sempre aconteceu. Aliás, abro parênteses para confessar que a segundona está me devolvendo o prazer que sempre tive, de ver os outros correndo atrás da gente. Quem é vascaíno, como eu, desde os tempos do Expresso da Vitória sabe o que é isso. Que sentimento é este. Que se mantenha Carlos Alberto, Ramon, Fernando Prass, Alex Teixeira, Elton. Os garotos Alan e Souza também devem continuar. Magno me agradou no último jogo. É habilidoso. Mas isso não basta. Só temos um lateral. A zaga, quando é chamada, nem sempre diz presente. Pelo menos mais um meio campo de peso e atacantes. Tirando o Elton, o resto é resto. Ah, que se mantenha também o Dorival Junior, competente, sério e honesto. (no Brasil, até sem e falando de treinador, tem que se levar em conta o quesito honestidade...)

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