segunda-feira, 31 de maio de 2010
CLICHETARAM QUE TODA MANIFESTAÇÃO DE TORCEDOR É VANDALISMO.
A mídia subestimou a revolta da torcida do Vasco. Sinceramente, achei mais um ato de revolta pacífica do que de agressão, aquela invasão de torcedores. Eles pagam ingresso, compram camisas, ficam roucos de tanto gritar e sofrem. O sentimento não pode parar. Mas o sofrimento não pode continuar. Coincidência ou não, depois daquela invasão, o time ganhou mais raça. Mais vontade. Embora continue um time limitado. Pior, não temos elenco. Não temos peças de uso e muito menos de reposição. Uma coisa é conseqüência da outra. Voltando à invasão, não vi nenhum jogador reclamar de ameaça, como aconteceu daquela vez em que o ex-promissor Morais se cagou de medo. Pelo contrário. Ouvi jogadores dizendo que os torcedores estavam no seu direito de protestar. Embora sempre venha aquele velho clichê, de que ali é local de trabalho. Só que o torcedor entendeu que o trabalho estava muito devagar. Não tinha DNA de Vasco. A invasão teve até o seu momento pastelão. Depois de tudo serenado, o nosso ínclito presidente atravessou o campo, de camisa vermelha e calça preta. Coisa que vascaíno nunca usa. A primeira preocupação de quem ama o Vasco é evitar a combinação daquelas duas cores. O episódio me fez lembrar aquela historinha do barco pirata atacado por outra embarcação. Um marinheiro chegou, ofegante, para dar a notícia ao pirata chefe. Este partiu para o convés e gritou --- “Tragam minha camisa vermelha.” Sem entender o porque do pedido levaram a camisa vermelha que o chefe vestiu rapidamente. Ele e seus comandados trocaram tiros com o barco adversário que foi posto à pique. Depois da vitória um dos marinheiros lhe perguntou:”Chefe, por que o senhor vestiu a camisa vermelha?” O comandante pirata explicou: “É que se eu fosse ferido em combate vocês não veriam o sangue. E não perderiam a disposição.” Dias depois outro marinheiro vem dar a péssima notícia ao chefe = “Agora estamos cercados por dez barcos inimigos, fortemente armados.?” O comandante berrou: “Tragam a minha calça marrom!” ---Bem, no caso do nosso ínclito presidente a calça era preta, Mas o preto também disfarça tão bem quanto o marrom.E para que essa coluna não vire assunto mal cheiroso, vamos em frente. Depois do acontecido, tivemos aquela “virada” contra o Internacional. Mais na base da alma, da raça, da vontade. Seguiu-se um empate com o Botafogo, com o time mostrando espírito de luta. Mas ainda tivemos lambanças incríveis. Esse Elder Granja, por exemplo, ainda me mata do coração. No jogo com o Inter ainda contamos com a ajudazinha do juiz no pênalti a nosso favor. O que não chega a ser demérito algum. Há quanto tempo um árbitro não errava a favor do Vasco? Só erravam contra. Parece que já tinham até perdido o respeito ao nosso clube. Continuamos la embaixo, na tabela. Ainda brigando contra a zona de rebaixamento. E quem diria: Ernani, o indigitado Ernani, começou a virada contra o Inter, naquele lance do pênalti e marcou um golaço contra o Botafogo. Assim, o Vasco, que já teve grandes times de futebol, virou uma caixa de surpresas. De repente, até o Ernani dá uma de Pelé. O nosso time precisa melhorar e muito. E ainda que melhore muito não vai apagar os erros da nossa diretoria. Meus companheiros colunistas apontam esses erros em suas colunas. A do Dr. João Ferreira, por exemplo, é um espelho do que vem acontecendo. João Ferreira é um dos nomes mais importantes do Vasco, Na área jurídica, por exemplo, ninguém melhor do que ele. E a gente fica perturbado sem saber porque homens como João Ferreira não são sequer cogitados para tirar o Vasco do buraco em que o meteram. São pessoas competentes, sérias, honestas, trabalhadoras, com grande amor ao Vasco e imensos serviços prestados ao clube. Vocês se lembram do presidente Jango? Conseguiu formar o melhor ministério da História da nossa república. Lembrando apenas alguns nomes – Gabriel Passos, Otávio Mangabeira, Franco Montoro, Santhiago Dantas, Vasco Leitão da Cunha, Abelardo Jurema, Evandro Lins e Silva e vai por aí. Jango sabia das suas limitações como administrador e resolveu se cercar de gente boa. No Vasco é diferente. A incompetência reinante teme a competência. Pode ser engolido por ela.É aquela velha história do avaliador de currículos numa empresa. Quando ele encontra um melhor do que o dele, joga no lixo. Medo de perder o cargo. Para eles, vaidade e incompetência são duas “virtudes” que devem caminhar juntas. Pensando em dias melhores, para vocês todos um fortíssimo
SARAVASCO! “
A mídia subestimou a revolta da torcida do Vasco. Sinceramente, achei mais um ato de revolta pacífica do que de agressão, aquela invasão de torcedores. Eles pagam ingresso, compram camisas, ficam roucos de tanto gritar e sofrem. O sentimento não pode parar. Mas o sofrimento não pode continuar. Coincidência ou não, depois daquela invasão, o time ganhou mais raça. Mais vontade. Embora continue um time limitado. Pior, não temos elenco. Não temos peças de uso e muito menos de reposição. Uma coisa é conseqüência da outra. Voltando à invasão, não vi nenhum jogador reclamar de ameaça, como aconteceu daquela vez em que o ex-promissor Morais se cagou de medo. Pelo contrário. Ouvi jogadores dizendo que os torcedores estavam no seu direito de protestar. Embora sempre venha aquele velho clichê, de que ali é local de trabalho. Só que o torcedor entendeu que o trabalho estava muito devagar. Não tinha DNA de Vasco. A invasão teve até o seu momento pastelão. Depois de tudo serenado, o nosso ínclito presidente atravessou o campo, de camisa vermelha e calça preta. Coisa que vascaíno nunca usa. A primeira preocupação de quem ama o Vasco é evitar a combinação daquelas duas cores. O episódio me fez lembrar aquela historinha do barco pirata atacado por outra embarcação. Um marinheiro chegou, ofegante, para dar a notícia ao pirata chefe. Este partiu para o convés e gritou --- “Tragam minha camisa vermelha.” Sem entender o porque do pedido levaram a camisa vermelha que o chefe vestiu rapidamente. Ele e seus comandados trocaram tiros com o barco adversário que foi posto à pique. Depois da vitória um dos marinheiros lhe perguntou:”Chefe, por que o senhor vestiu a camisa vermelha?” O comandante pirata explicou: “É que se eu fosse ferido em combate vocês não veriam o sangue. E não perderiam a disposição.” Dias depois outro marinheiro vem dar a péssima notícia ao chefe = “Agora estamos cercados por dez barcos inimigos, fortemente armados.?” O comandante berrou: “Tragam a minha calça marrom!” ---Bem, no caso do nosso ínclito presidente a calça era preta, Mas o preto também disfarça tão bem quanto o marrom.E para que essa coluna não vire assunto mal cheiroso, vamos em frente. Depois do acontecido, tivemos aquela “virada” contra o Internacional. Mais na base da alma, da raça, da vontade. Seguiu-se um empate com o Botafogo, com o time mostrando espírito de luta. Mas ainda tivemos lambanças incríveis. Esse Elder Granja, por exemplo, ainda me mata do coração. No jogo com o Inter ainda contamos com a ajudazinha do juiz no pênalti a nosso favor. O que não chega a ser demérito algum. Há quanto tempo um árbitro não errava a favor do Vasco? Só erravam contra. Parece que já tinham até perdido o respeito ao nosso clube. Continuamos la embaixo, na tabela. Ainda brigando contra a zona de rebaixamento. E quem diria: Ernani, o indigitado Ernani, começou a virada contra o Inter, naquele lance do pênalti e marcou um golaço contra o Botafogo. Assim, o Vasco, que já teve grandes times de futebol, virou uma caixa de surpresas. De repente, até o Ernani dá uma de Pelé. O nosso time precisa melhorar e muito. E ainda que melhore muito não vai apagar os erros da nossa diretoria. Meus companheiros colunistas apontam esses erros em suas colunas. A do Dr. João Ferreira, por exemplo, é um espelho do que vem acontecendo. João Ferreira é um dos nomes mais importantes do Vasco, Na área jurídica, por exemplo, ninguém melhor do que ele. E a gente fica perturbado sem saber porque homens como João Ferreira não são sequer cogitados para tirar o Vasco do buraco em que o meteram. São pessoas competentes, sérias, honestas, trabalhadoras, com grande amor ao Vasco e imensos serviços prestados ao clube. Vocês se lembram do presidente Jango? Conseguiu formar o melhor ministério da História da nossa república. Lembrando apenas alguns nomes – Gabriel Passos, Otávio Mangabeira, Franco Montoro, Santhiago Dantas, Vasco Leitão da Cunha, Abelardo Jurema, Evandro Lins e Silva e vai por aí. Jango sabia das suas limitações como administrador e resolveu se cercar de gente boa. No Vasco é diferente. A incompetência reinante teme a competência. Pode ser engolido por ela.É aquela velha história do avaliador de currículos numa empresa. Quando ele encontra um melhor do que o dele, joga no lixo. Medo de perder o cargo. Para eles, vaidade e incompetência são duas “virtudes” que devem caminhar juntas. Pensando em dias melhores, para vocês todos um fortíssimo
SARAVASCO! “
domingo, 23 de maio de 2010
REAPRENDENDO A TORCER – AGORA É DE TRÁS PRA FRENTE...
Minha língua está queimando. Sempre detestei três tipos; aquele que me chama de “mestreeeee!!!!, o super manjado “deixa comigo!” e o chato do enrolado. Quando um cara bate no meu ombro e abre o vozeirão para me chamar de “mestreee” eu sei que vai pedir alguma coisa. O “deixa comigo” é o tipo do cara que não resolve nada. Fica sempre no “deixa comigo.” E o enrolado é aquele que para te contar alguma coisa nunca chega aos finalmente. Enrola, dá voltas, enche o saco. Aí eu peço – “Começa tudo de novo, mas começa pelo fim.” Eu sempre agi assim. Talvez, pela minha formação de jornalista me acostumei ao “lead”. Nada de enrolação. Sempre procuro começar pelos finalmente.Pela manchete. Agora estou me lembrando que só não agia assim no futebol. Sempre torci pelo Vasco da frente pra trás, de cima pra baixo. Nunca me preocupei em saber quem estava nas últimas posições. A não ser, quando se tratava do Flamengo. Aliás, esta semana mesmo me perguntaram se eu torceria pela seleção brasileira. Eu respondi que só torço pela nossa seleção se ela jogar contra o Flamengo. Torço, sempre torci, e sempre torcerei pelo Vasco. Sou Vasco aqui e em toda a parte. Não tenho time em São Paulo, em Minas, ou outro lugar qualquer. Às vezes abro uma exceção como aconteceu recentemente com la “U” do Chile. Mas, eu que não gosto de enrolar, acho que estou enrolando. Estava falando que sempre torci pelo Vasco da frente pra trás. Sem, enrolação. Porque o meu Vasco não era enrolado. Entrava em campo para ganhar. Para disputar títulos. Minha preocupação era com os que estavam na frente. Na frente, mas em geral, atrás do Vasco. Eis que, de repente, do nada, me flagrei torcendo de trás pra frente. Jamais pensei que isso pudesse um dia acontecer comigo. Mas está acontecendo. Chegamos, apenas, à terceira rodada do brasileiro e eu estou torcendo contra os que estão atrás. Para beneficiar o nosso Vasco, que também está atrás. Quem diria, meu Deus! Mas, já estou me preocupando com aquele G quatro do rebaixamento. Não vejo time para conseguir coisa melhor. Três jogos sem vitória. Duas derrotas. Antigamente (quando eu torcida da frente pra trás) qualquer jogo com o Avaí ou outro congênere, na casa deles, ou em qualquer lugar da galáxia, eram favas contadas. Vitória nossa. Geralmente, por goleada. Agora, a gente já entra em campo pensando na derrota. Quatro volantes, quatro zagueiros, dois atacantes, sendo que um com vocação também para zagueiro. Mesmo assim, com esse ferrolho todo la atrás, a gente leva gols conseqüentes de falhas desse mesmo ferrolho. E. lá na frente, ninguém acerta o gol. O nosso ínclito Presidente contratou um técnico. Agora tem que contratar, também , um time. Perdemos de dois. Dois a zero. Três jogos sem fazer gol. Defesa sempre falhando, mesmo reforçada. Em três jogos levamos quatro gols e não fizemos nenhum. VERGONHA, INCOMPETÊNCIA TOTAL O redil de feras virou lamaçal de minhocas. Sem time, sem direção, sem comando, a história do Vasco vai sem maculada a cada jogo, a cada rodada. E eu, depois de velho, sou obrigado a aprender a torcer de trás pra frente. Pagando pela minha língua. Maldita a hora em que eu disse uma vez – queria ser torcedor do Arapiraca, um dia só, para ver como eles vivem. Já estou vivendo o pesadelo com o qual eu brincava. Pesadelo que dura há muito tempo. Mais uma vez, somos o pior do Rio. Mais uma vez, estamos la embaixo na tabela.Vice lanternas.Sem perspectiva de melhorar. E as hienas continuam com aquele largo sorriso no rosto. SARAVASCO!
Minha língua está queimando. Sempre detestei três tipos; aquele que me chama de “mestreeeee!!!!, o super manjado “deixa comigo!” e o chato do enrolado. Quando um cara bate no meu ombro e abre o vozeirão para me chamar de “mestreee” eu sei que vai pedir alguma coisa. O “deixa comigo” é o tipo do cara que não resolve nada. Fica sempre no “deixa comigo.” E o enrolado é aquele que para te contar alguma coisa nunca chega aos finalmente. Enrola, dá voltas, enche o saco. Aí eu peço – “Começa tudo de novo, mas começa pelo fim.” Eu sempre agi assim. Talvez, pela minha formação de jornalista me acostumei ao “lead”. Nada de enrolação. Sempre procuro começar pelos finalmente.Pela manchete. Agora estou me lembrando que só não agia assim no futebol. Sempre torci pelo Vasco da frente pra trás, de cima pra baixo. Nunca me preocupei em saber quem estava nas últimas posições. A não ser, quando se tratava do Flamengo. Aliás, esta semana mesmo me perguntaram se eu torceria pela seleção brasileira. Eu respondi que só torço pela nossa seleção se ela jogar contra o Flamengo. Torço, sempre torci, e sempre torcerei pelo Vasco. Sou Vasco aqui e em toda a parte. Não tenho time em São Paulo, em Minas, ou outro lugar qualquer. Às vezes abro uma exceção como aconteceu recentemente com la “U” do Chile. Mas, eu que não gosto de enrolar, acho que estou enrolando. Estava falando que sempre torci pelo Vasco da frente pra trás. Sem, enrolação. Porque o meu Vasco não era enrolado. Entrava em campo para ganhar. Para disputar títulos. Minha preocupação era com os que estavam na frente. Na frente, mas em geral, atrás do Vasco. Eis que, de repente, do nada, me flagrei torcendo de trás pra frente. Jamais pensei que isso pudesse um dia acontecer comigo. Mas está acontecendo. Chegamos, apenas, à terceira rodada do brasileiro e eu estou torcendo contra os que estão atrás. Para beneficiar o nosso Vasco, que também está atrás. Quem diria, meu Deus! Mas, já estou me preocupando com aquele G quatro do rebaixamento. Não vejo time para conseguir coisa melhor. Três jogos sem vitória. Duas derrotas. Antigamente (quando eu torcida da frente pra trás) qualquer jogo com o Avaí ou outro congênere, na casa deles, ou em qualquer lugar da galáxia, eram favas contadas. Vitória nossa. Geralmente, por goleada. Agora, a gente já entra em campo pensando na derrota. Quatro volantes, quatro zagueiros, dois atacantes, sendo que um com vocação também para zagueiro. Mesmo assim, com esse ferrolho todo la atrás, a gente leva gols conseqüentes de falhas desse mesmo ferrolho. E. lá na frente, ninguém acerta o gol. O nosso ínclito Presidente contratou um técnico. Agora tem que contratar, também , um time. Perdemos de dois. Dois a zero. Três jogos sem fazer gol. Defesa sempre falhando, mesmo reforçada. Em três jogos levamos quatro gols e não fizemos nenhum. VERGONHA, INCOMPETÊNCIA TOTAL O redil de feras virou lamaçal de minhocas. Sem time, sem direção, sem comando, a história do Vasco vai sem maculada a cada jogo, a cada rodada. E eu, depois de velho, sou obrigado a aprender a torcer de trás pra frente. Pagando pela minha língua. Maldita a hora em que eu disse uma vez – queria ser torcedor do Arapiraca, um dia só, para ver como eles vivem. Já estou vivendo o pesadelo com o qual eu brincava. Pesadelo que dura há muito tempo. Mais uma vez, somos o pior do Rio. Mais uma vez, estamos la embaixo na tabela.Vice lanternas.Sem perspectiva de melhorar. E as hienas continuam com aquele largo sorriso no rosto. SARAVASCO!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
O TIME CONTINUA PIOR DO QUE EU PENSAVA, MAS AINDA HÁ PESSOAS QUE PODEM ME FAZER PENSAR EM DIAS MELHORES.
Ela era linda, muito bem feita de corpo, gostosa mesmo. O coroa que andava com ela não tinha mais bola. Pior, que o médico proibiu o Viagra. Além de outras doenças era hipertenso. Foi então procurar um Pai de santo. Novo, forte, falso Pai de Santo e malandro. O velho contou seu drama. O malandrão disse que resolveria o problema. Tinha um abano mágico. Enquanto eles estivessem transando ele abanaria os dois, e o velho não ia falhar. Combinado, o coroa levou o cara pra casa dele. A mulher se despiu. O falso Pai de Santo ficou doidão.A jovem era maravilhosa. O velho se deitou por cima dela e gritou: ”começa a abanar.” O MALANDRO abanava. Mas nada. O penis do velho não subia. Não ficava duro.. Depois de muito tempo ele ia desistindo. Mas, o velhaco do falso Pai de Santo quis aproveitar a oportunidade. Disse pro velho: “Começa a abanar o senhor, que eu vou lhe mostrar como funciona. O velho concordou. O malandro foi pra cima da mulher. O velho abanando os dois.O velhaco levou a mulher ao orgasmo. Ele também gozou. Então saiu da cama e disse pro velho: “Ta vendo como funciona?”O velho, pau da vida respondeu: “A culpa é sua. Você é que não sabe abanar.".....Essa. desculpem, longa história, me faz lembrar o jogo de São Januario. Há muito tempo não via a bola ser tão maltratada. Palmeiras e Vasco não tinham tesão nem sabiam abanar. Pior que eles nos deram todas as chances do mundo. Só que, simplesmente, não temos time. Não temos talentos. Não temos jogadores de categoria. Tudo se limitou aos desarmes do zagueiro Dé, que (por incrível que pareça) foi, para mim, o melhor jogador(?) em campo. Foi um festival de passes, errados, caneladas e até uma bola que um jogador nosso tentou chutar para o gol e mandou para a lateral. A torcida vaiou. Estava certa. Na Tribuna nosso presidente tinha aquele sorriso permanente no rosto. Ria., não sei de que. Que nem o que a gente chama, na comunicação, de bandido da luz verde. Basta ver uma câmera de televisão apontada na sua direção, o riso aparece. Às vezes, até amarelo, mas aparece. E assim continuamos nos arrastando outra vez. Sem vitórias, sem jogar bem (muito longe disso, por sinal) sem craques, sem perspectivas para o futuro. Zé Roberto vai resolver? Onde e quando foi que ele já resolveu alguma coisa? Onde e quando foi que ele deixou de procurar a noite? E o Cesinha? Será pelo menos parecido com o Mauro Galvão? E assim segue o Vasco sem time, sem comando, sem dinheiro do patrocinador. A situação é justamente aquela que o Rodolfo descreve, com tanta nitidez, em sua coluna nesse site. Ele diz verdades incontestáveis.Para mim, o fim de semana só não foi perdido porque participei de uma reunião com o pessoal da Cruzada, na Casa Vila da Feira. Lá, ninguém me perguntou se sou Eurico ou Roberto. Ótimo. Porque quando perguntam e a gente responde que é Vasco eles retrucam: “Vasco nós todos somos.” Mentira. Quem é Eurico ou Roberto, Calçada ou Ciro Aranha, Agathyrno ou Alá Batista não é Vasco; Quem coloca pessoas acima do clube não torce de fato pelo clube. Se me perguntarem quais foram os melhores presidentes da história do Vasco eu respondo – Ciro e Calçada. Se me perguntarem qual foi o melhor comandante do nosso futebol respondo, sem titubear, Eurico Miranda. Mas nenhum deles se sobrepõe ao Vasco. Mesmo porque, como posso ser Eurico ou Roberto pelo que eles fizeram ou fazem (ou não fizeram ou não fazem) no comando supremo do clube? Voltando à reunião de sábado, encontrei na Cruzada um movimento de fato voltado para o Vasco. Para a redenção do Vasco. Conheci muita gente que me emocionou confessando que minha atuação no rádio e na televisão influenciou em sua vascainice. Mas não foi por isso que gostei da reunião. Gostei porque vi gente de todas as idades, em sua maioria jovens, realmente preocupados com o futuro do Vasco. Gente que apresenta dados, projetos, auxílio, tudo voluntàriamente. Sem pensar em cargos ou remuneração. Esse é o caminho. Parodiando Jesus Cristo (me permitam) é o caminho, a verdade e a vida. Vida para o nosso clube que está sendo sufocado por pessoas descompromissadas com a sua grandeza. Pessoas que penam muito baixo; Pessoas despreparadas e que mais parecem oportunistas. Obrigado ao pessoal da Cruzada - Leo, Maurício, Jaiminho e todos os outros – e também a todos os vascaínos de verdade. Que ainda têm sentimento, mas que já estão perdendo a paciência com tantas humilhações.
Ela era linda, muito bem feita de corpo, gostosa mesmo. O coroa que andava com ela não tinha mais bola. Pior, que o médico proibiu o Viagra. Além de outras doenças era hipertenso. Foi então procurar um Pai de santo. Novo, forte, falso Pai de Santo e malandro. O velho contou seu drama. O malandrão disse que resolveria o problema. Tinha um abano mágico. Enquanto eles estivessem transando ele abanaria os dois, e o velho não ia falhar. Combinado, o coroa levou o cara pra casa dele. A mulher se despiu. O falso Pai de Santo ficou doidão.A jovem era maravilhosa. O velho se deitou por cima dela e gritou: ”começa a abanar.” O MALANDRO abanava. Mas nada. O penis do velho não subia. Não ficava duro.. Depois de muito tempo ele ia desistindo. Mas, o velhaco do falso Pai de Santo quis aproveitar a oportunidade. Disse pro velho: “Começa a abanar o senhor, que eu vou lhe mostrar como funciona. O velho concordou. O malandro foi pra cima da mulher. O velho abanando os dois.O velhaco levou a mulher ao orgasmo. Ele também gozou. Então saiu da cama e disse pro velho: “Ta vendo como funciona?”O velho, pau da vida respondeu: “A culpa é sua. Você é que não sabe abanar.".....Essa. desculpem, longa história, me faz lembrar o jogo de São Januario. Há muito tempo não via a bola ser tão maltratada. Palmeiras e Vasco não tinham tesão nem sabiam abanar. Pior que eles nos deram todas as chances do mundo. Só que, simplesmente, não temos time. Não temos talentos. Não temos jogadores de categoria. Tudo se limitou aos desarmes do zagueiro Dé, que (por incrível que pareça) foi, para mim, o melhor jogador(?) em campo. Foi um festival de passes, errados, caneladas e até uma bola que um jogador nosso tentou chutar para o gol e mandou para a lateral. A torcida vaiou. Estava certa. Na Tribuna nosso presidente tinha aquele sorriso permanente no rosto. Ria., não sei de que. Que nem o que a gente chama, na comunicação, de bandido da luz verde. Basta ver uma câmera de televisão apontada na sua direção, o riso aparece. Às vezes, até amarelo, mas aparece. E assim continuamos nos arrastando outra vez. Sem vitórias, sem jogar bem (muito longe disso, por sinal) sem craques, sem perspectivas para o futuro. Zé Roberto vai resolver? Onde e quando foi que ele já resolveu alguma coisa? Onde e quando foi que ele deixou de procurar a noite? E o Cesinha? Será pelo menos parecido com o Mauro Galvão? E assim segue o Vasco sem time, sem comando, sem dinheiro do patrocinador. A situação é justamente aquela que o Rodolfo descreve, com tanta nitidez, em sua coluna nesse site. Ele diz verdades incontestáveis.Para mim, o fim de semana só não foi perdido porque participei de uma reunião com o pessoal da Cruzada, na Casa Vila da Feira. Lá, ninguém me perguntou se sou Eurico ou Roberto. Ótimo. Porque quando perguntam e a gente responde que é Vasco eles retrucam: “Vasco nós todos somos.” Mentira. Quem é Eurico ou Roberto, Calçada ou Ciro Aranha, Agathyrno ou Alá Batista não é Vasco; Quem coloca pessoas acima do clube não torce de fato pelo clube. Se me perguntarem quais foram os melhores presidentes da história do Vasco eu respondo – Ciro e Calçada. Se me perguntarem qual foi o melhor comandante do nosso futebol respondo, sem titubear, Eurico Miranda. Mas nenhum deles se sobrepõe ao Vasco. Mesmo porque, como posso ser Eurico ou Roberto pelo que eles fizeram ou fazem (ou não fizeram ou não fazem) no comando supremo do clube? Voltando à reunião de sábado, encontrei na Cruzada um movimento de fato voltado para o Vasco. Para a redenção do Vasco. Conheci muita gente que me emocionou confessando que minha atuação no rádio e na televisão influenciou em sua vascainice. Mas não foi por isso que gostei da reunião. Gostei porque vi gente de todas as idades, em sua maioria jovens, realmente preocupados com o futuro do Vasco. Gente que apresenta dados, projetos, auxílio, tudo voluntàriamente. Sem pensar em cargos ou remuneração. Esse é o caminho. Parodiando Jesus Cristo (me permitam) é o caminho, a verdade e a vida. Vida para o nosso clube que está sendo sufocado por pessoas descompromissadas com a sua grandeza. Pessoas que penam muito baixo; Pessoas despreparadas e que mais parecem oportunistas. Obrigado ao pessoal da Cruzada - Leo, Maurício, Jaiminho e todos os outros – e também a todos os vascaínos de verdade. Que ainda têm sentimento, mas que já estão perdendo a paciência com tantas humilhações.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
DINAMITE ESTÁ SE TRANSFORMANDO EM UNANIMIDADE?
O chefe da família estava na UTI de um hospital, em estado terminal. Os médicos já tinham avisado aos parentes que nada mais poderia ser feito. Era só esperar o desenlace. Aí, chegou o aniversário do enfermo. Os filhos e a mulher pediram aos médicos para fazer uma comemoração la mesmo, na UTI. Ele sempre gostou de comemorar seus aniversários. Talvez fosse esse o seu último desejo. Como o homem já estava mesmo “pedido”, os médicos concordaram. Levaram um bolo pra UTI e se reuniram em torno do doente, mantido com vida graças aos aparelhos. Sopraram as velinhas e começaram a cantar – “Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, laralá, laralá...”
Espero que o Vasco, que começou o brasileirão numa enfermaria, não seja transferido para a UTI novamente e a gente tenha que cantar larala-laralá pra ele. Vou me ater aos dois últimos jogos. Contra o Vitória, em São Januário, só não nos classificamos graças a outro erro grosseiro da arbitragem Que não respeitam mais o Vasco.. Se o goleiro tivesse sido expulso no lance do pênalti (como aconteceu com o Nilton) outro jogador de linha não ia resistir ao bombardeio do nosso time. Que jogou com vontade, como reconheceu o nosso presidente. Acho que foi a primeira verdade que ele falou desde que assumiu o Vasco. Reconheceu, tardiamente, que o time não vinha jogando com vontade. Contra o Atlético Mineiro, achei um resultado normal. O time deles é bom, jogou em casa. Mas, no primeiro tempo faltou a vontade novamente. Que só voltou no segundo tempo. No primeiro, nossa defesa falhou mais uma vez. Deu mole outra vez. No segundo, a marcação melhorou, os espaços diminuíram para eles e poderíamos, tranquilamente, ter chegado ao empate. Portanto, ainda não é UTI. Parece que estão chegando reforços. Vamos continuar dando crédito. Embora a atual administração já tenha demonstrado sua incompetência. Roberto, o artilheiro que tinha a camisa com cheiro de gol, deixou-se levar pelos elogios fáceis da imprensa e pelas promessas falsas de falsos amigos. Hoje, parece que ele está sozinho. Tiro essa conclusão aqui mesmo, nesse site. Não vejo mais ninguém defendendo o presidente. É que suas falhas são gritantes. Primárias. Leio com atenção todas as colunas. A do Renner está intocável. Assino embaixo de tudo o que ele diz. Imitando o Lula - nunca, em tempo algum, na História desse Vasco, se viu tantos erros administrativos. Ah, como a molecada ficou feliz com o surgimento da ELETROBRÁS. Molecada que é o futuro do Vasco, que não troca de time, cujo sentimento não vai parar nunca (apesar de estar cansado);Grande parte deles ainda não conseguiu gritar “é campeão” Nas ruas, pela Internet eles se mostravam entusiasmados com o novo patrocínio. Até que enfim, o Vasco ia sair do buraco. Era muito dinheiro. Dinheiro para formar um timaço de futebol. E, além da Eletrobrás, segundo o presidente e seus asseclas, havia muitas empresas boas na fila. Todos querendo patrocinar o “novo” Vasco. Nem se falava na tal herança maldita (que eles mesmos já sabiam da existência, antes de assumirem. Se foi surpresa para eles, vamos canonizar essa já beata incompetência. Ninguém assume um cargo de direção sem saber como estão aos coisas.). Voltando ao patrocínio- a Eletrobrás não paga e a fila não anda. A culpa do não pagamento não é da Eletrobrás. Ou será que nossos “ínclitos” dirigentes também não sabiam que quem deve ao Governo não pode receber do Governo? E a imensa fila de patrocinadores? O gato comeu? Com todos esses erros, Dinamite vai, ràpidamente, se transformando numa unanimidade. Todos achando que ele é muito fraco. Sem qualquer requisito para ser um dirigente. Zico é mais malandro. No bom sentido. Tem mais competência. Tanto que não quer ser nada mais no Flamengo, além de torcedor. Ele mesmo me disse, certa vez: “Seria terrível ser vaiado pela torcida que sempre me aplaudiu.” Roberto não pensou dessa maneira. Talvez ainda se deixe iludir, porque a vaia atual é muda. Mas está na boca da maioria dos vascaínos com quem mantenho contato. Inclusive nas bocas que pregavam Roberto como salvação. Se essa vaia fizesse barulho seria ensurdecedora. E, quem sabe, essa vaia muda vai dar voz e vez, novamente, ao sempre Vasco? Nem velho, nem adolescente, muito menos novo. Mas, sempre, sempre, sempre Vasco...
SARAVASCO.
O chefe da família estava na UTI de um hospital, em estado terminal. Os médicos já tinham avisado aos parentes que nada mais poderia ser feito. Era só esperar o desenlace. Aí, chegou o aniversário do enfermo. Os filhos e a mulher pediram aos médicos para fazer uma comemoração la mesmo, na UTI. Ele sempre gostou de comemorar seus aniversários. Talvez fosse esse o seu último desejo. Como o homem já estava mesmo “pedido”, os médicos concordaram. Levaram um bolo pra UTI e se reuniram em torno do doente, mantido com vida graças aos aparelhos. Sopraram as velinhas e começaram a cantar – “Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades, laralá, laralá...”
Espero que o Vasco, que começou o brasileirão numa enfermaria, não seja transferido para a UTI novamente e a gente tenha que cantar larala-laralá pra ele. Vou me ater aos dois últimos jogos. Contra o Vitória, em São Januário, só não nos classificamos graças a outro erro grosseiro da arbitragem Que não respeitam mais o Vasco.. Se o goleiro tivesse sido expulso no lance do pênalti (como aconteceu com o Nilton) outro jogador de linha não ia resistir ao bombardeio do nosso time. Que jogou com vontade, como reconheceu o nosso presidente. Acho que foi a primeira verdade que ele falou desde que assumiu o Vasco. Reconheceu, tardiamente, que o time não vinha jogando com vontade. Contra o Atlético Mineiro, achei um resultado normal. O time deles é bom, jogou em casa. Mas, no primeiro tempo faltou a vontade novamente. Que só voltou no segundo tempo. No primeiro, nossa defesa falhou mais uma vez. Deu mole outra vez. No segundo, a marcação melhorou, os espaços diminuíram para eles e poderíamos, tranquilamente, ter chegado ao empate. Portanto, ainda não é UTI. Parece que estão chegando reforços. Vamos continuar dando crédito. Embora a atual administração já tenha demonstrado sua incompetência. Roberto, o artilheiro que tinha a camisa com cheiro de gol, deixou-se levar pelos elogios fáceis da imprensa e pelas promessas falsas de falsos amigos. Hoje, parece que ele está sozinho. Tiro essa conclusão aqui mesmo, nesse site. Não vejo mais ninguém defendendo o presidente. É que suas falhas são gritantes. Primárias. Leio com atenção todas as colunas. A do Renner está intocável. Assino embaixo de tudo o que ele diz. Imitando o Lula - nunca, em tempo algum, na História desse Vasco, se viu tantos erros administrativos. Ah, como a molecada ficou feliz com o surgimento da ELETROBRÁS. Molecada que é o futuro do Vasco, que não troca de time, cujo sentimento não vai parar nunca (apesar de estar cansado);Grande parte deles ainda não conseguiu gritar “é campeão” Nas ruas, pela Internet eles se mostravam entusiasmados com o novo patrocínio. Até que enfim, o Vasco ia sair do buraco. Era muito dinheiro. Dinheiro para formar um timaço de futebol. E, além da Eletrobrás, segundo o presidente e seus asseclas, havia muitas empresas boas na fila. Todos querendo patrocinar o “novo” Vasco. Nem se falava na tal herança maldita (que eles mesmos já sabiam da existência, antes de assumirem. Se foi surpresa para eles, vamos canonizar essa já beata incompetência. Ninguém assume um cargo de direção sem saber como estão aos coisas.). Voltando ao patrocínio- a Eletrobrás não paga e a fila não anda. A culpa do não pagamento não é da Eletrobrás. Ou será que nossos “ínclitos” dirigentes também não sabiam que quem deve ao Governo não pode receber do Governo? E a imensa fila de patrocinadores? O gato comeu? Com todos esses erros, Dinamite vai, ràpidamente, se transformando numa unanimidade. Todos achando que ele é muito fraco. Sem qualquer requisito para ser um dirigente. Zico é mais malandro. No bom sentido. Tem mais competência. Tanto que não quer ser nada mais no Flamengo, além de torcedor. Ele mesmo me disse, certa vez: “Seria terrível ser vaiado pela torcida que sempre me aplaudiu.” Roberto não pensou dessa maneira. Talvez ainda se deixe iludir, porque a vaia atual é muda. Mas está na boca da maioria dos vascaínos com quem mantenho contato. Inclusive nas bocas que pregavam Roberto como salvação. Se essa vaia fizesse barulho seria ensurdecedora. E, quem sabe, essa vaia muda vai dar voz e vez, novamente, ao sempre Vasco? Nem velho, nem adolescente, muito menos novo. Mas, sempre, sempre, sempre Vasco...
SARAVASCO.
domingo, 2 de maio de 2010
“TORTURA, NUNCA MAIS!” SERÁ?
O Estadual foi para o espaço. A Copa do Brasil está indo também. Resta o Campeonato Brasileiro. Mas com esse time? Na base do sai Dodô entra Pimpão? Sai Coutinho entra Robinho? Os vascaínos, MAIS OTIMISTAS, que encontro, na rua, temem que a tortura dos últimos anos continui.. Que o pesadelo que nos levou à segundona vai voltar. Que vamos, outra vez, brigar para não descer. Deixem, então, que eu fique com meu saudosismo. Pelo menos eu vi. Vou falar sòmente da minha primeira década de vascaíno. O início do Expresso. Fomos campões invictos em 19645, 1947 e 1949/ Primeiros campeões no estádio do Maracanã, em 1950. E poderia ter sido melhor ainda. Em 1944, quando despertei para o Vasco (que já estava dormindo no meu peito desde que nasci), perdemos para eles num jogo roubado. Um gol escandaloso. O atacante deles, um tal de Valido, subiu nas costas do nosso Argemiro para cabecear pro fundo da rede. Todo mundo viu. Só o juiz que não. Em 1946,, o time viveu a síndrome da perda do Ademir. Gentil Cardoso, treinador do Fluminense, disse aos dirigentes dele :”Me dêem o Ademir que eu dou o campeonato ao Fluminense.” Dito e feito. Em 1948, novo escândalo, até hoje não apurado. Aliás, tudo que acontece prejudicando o Vasco não é apurado. Ou é mal apurado. Fomos para a final com o Botafogo. O nosso time dormiu em campo. Perdemos por três a um, com eles atropelando. Aí surgiu a denúncia: o cozinheiro que preparou a comida para os nossos jogadores era botafoguense e teria colocado um sonífero na comida. A denúncia foi séria. Só que ninguém apurou. Resumo da ópera: se essas coisas não tivessem acontecido teriamos sido campeões de 1944 a 1950, Sete campeonatos seguidos. E nessa década ainda ganhamos o primeiro título internacional do futebol brasileiro…A gente formava seleções poderosíssimas e só dava Argentina. Eventualmente, Uruguai. O Brasil não ganhava nenhum campeonato sul-americano. Quis a História (que sempre faz justiça aos grandes) que o time do Vasco fosse a Santiago e de la trouxesse o título de campeão sul americano.E invicto. Enfrentando Penarol, River Plate, Colo-Colo e outros campeões sul-americanos. Foi em 1948. Outro fato importantíssimo: Dois meses, mais ou menos, não me lembro bem, depois de perdermos a Copa do Mundo no Maracanã, o time do Vasco venceu o Penarol (que tinha dez jogadores da seleção campeã do mundo) por três a zero. E lá dentro, em Montevidéu. Depois assisti outros campeonatos memoráveis, conquistas internacionais maravilhosas (Ramon de Carranza, Teresa Herrera) isso várias e várias vezes. É por isso que não me conformo com essa situação atual. Antigamente nossos times tinham só estrelas. O atual é escuro, “desestrelado”. No máximo com piscas-piscas aqui e ali. Carlos Alberto, Coutinho e Fernando Prass são vaga-lumes perdidos na escuridão. Nunca, na história do Vasco, vi tanta incompetência administrativa como nos últimos anos. Parece até um complô para acabar com o nosso clube. Engraçado é que dão o estádio de São Januário como garantia de dívidas impagáveis, à torto e à direito. Eles, naturalmente, não sabem como foi construído nosso estádio. Eles não fizeram parte daquela plêiade de vascaínos verdadeiros que deram seu dinheiro, suor e sangue para construir o único estádio de clube, decente, de nossa cidade. História para eles, é papel velho que serve para limpar a bunda na falta do papel higiênico (que deve estar até faltando por lá. É tanta cagada...).Até o Gaucho, que eu vi com tanta simpatia quando foi confirmado no cargo, está entrando no jogo deles. Em vez de abrir o bico e pedir jogadores, vai colocando cabeças de bagre, na frente de outros cabeças de bagre da zaga, para impedir os gols que, apesar disso, continuamos sofrendo. Está tudo errado. Sinto vontade de parar. De não lutar mais. De continuar vivendo do passado. Curtindo meus heróis de ontem, hoje deliciosos fantasmas que ainda povoam minha mente cruzmaltina. Eles estão querendo tornar cada vez mais difícil o doce desígnio de ser Vasco. Isso é o que eles querem. Seu desejo é imperar soberanamente em meio às ruínas. Como vermes famintos no meio de um cemitério.Ditadores do nada e de ninguém. Eu confesso - não posso fazer mais nada a não ser protestar, chiar, berrar, gritar e até dar minha vida. Eu a dou pelo Vasco. Mas de vocês, mais novos, mais fortes depende o nosso destino. Ou vocês querem um Vasco que volte a enfrentar de igual para igual os grandes times nacionais e internacionais ou o ajudam escorregar ladeira abaixo em meio aos Vitórias, Atléticos goianienses, Ipatingas, Cearás e assim mesmo, torcendo pra não chegar em último.
SARAVASCO. Email ameno@globo.com
O Estadual foi para o espaço. A Copa do Brasil está indo também. Resta o Campeonato Brasileiro. Mas com esse time? Na base do sai Dodô entra Pimpão? Sai Coutinho entra Robinho? Os vascaínos, MAIS OTIMISTAS, que encontro, na rua, temem que a tortura dos últimos anos continui.. Que o pesadelo que nos levou à segundona vai voltar. Que vamos, outra vez, brigar para não descer. Deixem, então, que eu fique com meu saudosismo. Pelo menos eu vi. Vou falar sòmente da minha primeira década de vascaíno. O início do Expresso. Fomos campões invictos em 19645, 1947 e 1949/ Primeiros campeões no estádio do Maracanã, em 1950. E poderia ter sido melhor ainda. Em 1944, quando despertei para o Vasco (que já estava dormindo no meu peito desde que nasci), perdemos para eles num jogo roubado. Um gol escandaloso. O atacante deles, um tal de Valido, subiu nas costas do nosso Argemiro para cabecear pro fundo da rede. Todo mundo viu. Só o juiz que não. Em 1946,, o time viveu a síndrome da perda do Ademir. Gentil Cardoso, treinador do Fluminense, disse aos dirigentes dele :”Me dêem o Ademir que eu dou o campeonato ao Fluminense.” Dito e feito. Em 1948, novo escândalo, até hoje não apurado. Aliás, tudo que acontece prejudicando o Vasco não é apurado. Ou é mal apurado. Fomos para a final com o Botafogo. O nosso time dormiu em campo. Perdemos por três a um, com eles atropelando. Aí surgiu a denúncia: o cozinheiro que preparou a comida para os nossos jogadores era botafoguense e teria colocado um sonífero na comida. A denúncia foi séria. Só que ninguém apurou. Resumo da ópera: se essas coisas não tivessem acontecido teriamos sido campeões de 1944 a 1950, Sete campeonatos seguidos. E nessa década ainda ganhamos o primeiro título internacional do futebol brasileiro…A gente formava seleções poderosíssimas e só dava Argentina. Eventualmente, Uruguai. O Brasil não ganhava nenhum campeonato sul-americano. Quis a História (que sempre faz justiça aos grandes) que o time do Vasco fosse a Santiago e de la trouxesse o título de campeão sul americano.E invicto. Enfrentando Penarol, River Plate, Colo-Colo e outros campeões sul-americanos. Foi em 1948. Outro fato importantíssimo: Dois meses, mais ou menos, não me lembro bem, depois de perdermos a Copa do Mundo no Maracanã, o time do Vasco venceu o Penarol (que tinha dez jogadores da seleção campeã do mundo) por três a zero. E lá dentro, em Montevidéu. Depois assisti outros campeonatos memoráveis, conquistas internacionais maravilhosas (Ramon de Carranza, Teresa Herrera) isso várias e várias vezes. É por isso que não me conformo com essa situação atual. Antigamente nossos times tinham só estrelas. O atual é escuro, “desestrelado”. No máximo com piscas-piscas aqui e ali. Carlos Alberto, Coutinho e Fernando Prass são vaga-lumes perdidos na escuridão. Nunca, na história do Vasco, vi tanta incompetência administrativa como nos últimos anos. Parece até um complô para acabar com o nosso clube. Engraçado é que dão o estádio de São Januário como garantia de dívidas impagáveis, à torto e à direito. Eles, naturalmente, não sabem como foi construído nosso estádio. Eles não fizeram parte daquela plêiade de vascaínos verdadeiros que deram seu dinheiro, suor e sangue para construir o único estádio de clube, decente, de nossa cidade. História para eles, é papel velho que serve para limpar a bunda na falta do papel higiênico (que deve estar até faltando por lá. É tanta cagada...).Até o Gaucho, que eu vi com tanta simpatia quando foi confirmado no cargo, está entrando no jogo deles. Em vez de abrir o bico e pedir jogadores, vai colocando cabeças de bagre, na frente de outros cabeças de bagre da zaga, para impedir os gols que, apesar disso, continuamos sofrendo. Está tudo errado. Sinto vontade de parar. De não lutar mais. De continuar vivendo do passado. Curtindo meus heróis de ontem, hoje deliciosos fantasmas que ainda povoam minha mente cruzmaltina. Eles estão querendo tornar cada vez mais difícil o doce desígnio de ser Vasco. Isso é o que eles querem. Seu desejo é imperar soberanamente em meio às ruínas. Como vermes famintos no meio de um cemitério.Ditadores do nada e de ninguém. Eu confesso - não posso fazer mais nada a não ser protestar, chiar, berrar, gritar e até dar minha vida. Eu a dou pelo Vasco. Mas de vocês, mais novos, mais fortes depende o nosso destino. Ou vocês querem um Vasco que volte a enfrentar de igual para igual os grandes times nacionais e internacionais ou o ajudam escorregar ladeira abaixo em meio aos Vitórias, Atléticos goianienses, Ipatingas, Cearás e assim mesmo, torcendo pra não chegar em último.
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