CLICHETARAM QUE TODA MANIFESTAÇÃO DE TORCEDOR É VANDALISMO.
A mídia subestimou a revolta da torcida do Vasco. Sinceramente, achei mais um ato de revolta pacífica do que de agressão, aquela invasão de torcedores. Eles pagam ingresso, compram camisas, ficam roucos de tanto gritar e sofrem. O sentimento não pode parar. Mas o sofrimento não pode continuar. Coincidência ou não, depois daquela invasão, o time ganhou mais raça. Mais vontade. Embora continue um time limitado. Pior, não temos elenco. Não temos peças de uso e muito menos de reposição. Uma coisa é conseqüência da outra. Voltando à invasão, não vi nenhum jogador reclamar de ameaça, como aconteceu daquela vez em que o ex-promissor Morais se cagou de medo. Pelo contrário. Ouvi jogadores dizendo que os torcedores estavam no seu direito de protestar. Embora sempre venha aquele velho clichê, de que ali é local de trabalho. Só que o torcedor entendeu que o trabalho estava muito devagar. Não tinha DNA de Vasco. A invasão teve até o seu momento pastelão. Depois de tudo serenado, o nosso ínclito presidente atravessou o campo, de camisa vermelha e calça preta. Coisa que vascaíno nunca usa. A primeira preocupação de quem ama o Vasco é evitar a combinação daquelas duas cores. O episódio me fez lembrar aquela historinha do barco pirata atacado por outra embarcação. Um marinheiro chegou, ofegante, para dar a notícia ao pirata chefe. Este partiu para o convés e gritou --- “Tragam minha camisa vermelha.” Sem entender o porque do pedido levaram a camisa vermelha que o chefe vestiu rapidamente. Ele e seus comandados trocaram tiros com o barco adversário que foi posto à pique. Depois da vitória um dos marinheiros lhe perguntou:”Chefe, por que o senhor vestiu a camisa vermelha?” O comandante pirata explicou: “É que se eu fosse ferido em combate vocês não veriam o sangue. E não perderiam a disposição.” Dias depois outro marinheiro vem dar a péssima notícia ao chefe = “Agora estamos cercados por dez barcos inimigos, fortemente armados.?” O comandante berrou: “Tragam a minha calça marrom!” ---Bem, no caso do nosso ínclito presidente a calça era preta, Mas o preto também disfarça tão bem quanto o marrom.E para que essa coluna não vire assunto mal cheiroso, vamos em frente. Depois do acontecido, tivemos aquela “virada” contra o Internacional. Mais na base da alma, da raça, da vontade. Seguiu-se um empate com o Botafogo, com o time mostrando espírito de luta. Mas ainda tivemos lambanças incríveis. Esse Elder Granja, por exemplo, ainda me mata do coração. No jogo com o Inter ainda contamos com a ajudazinha do juiz no pênalti a nosso favor. O que não chega a ser demérito algum. Há quanto tempo um árbitro não errava a favor do Vasco? Só erravam contra. Parece que já tinham até perdido o respeito ao nosso clube. Continuamos la embaixo, na tabela. Ainda brigando contra a zona de rebaixamento. E quem diria: Ernani, o indigitado Ernani, começou a virada contra o Inter, naquele lance do pênalti e marcou um golaço contra o Botafogo. Assim, o Vasco, que já teve grandes times de futebol, virou uma caixa de surpresas. De repente, até o Ernani dá uma de Pelé. O nosso time precisa melhorar e muito. E ainda que melhore muito não vai apagar os erros da nossa diretoria. Meus companheiros colunistas apontam esses erros em suas colunas. A do Dr. João Ferreira, por exemplo, é um espelho do que vem acontecendo. João Ferreira é um dos nomes mais importantes do Vasco, Na área jurídica, por exemplo, ninguém melhor do que ele. E a gente fica perturbado sem saber porque homens como João Ferreira não são sequer cogitados para tirar o Vasco do buraco em que o meteram. São pessoas competentes, sérias, honestas, trabalhadoras, com grande amor ao Vasco e imensos serviços prestados ao clube. Vocês se lembram do presidente Jango? Conseguiu formar o melhor ministério da História da nossa república. Lembrando apenas alguns nomes – Gabriel Passos, Otávio Mangabeira, Franco Montoro, Santhiago Dantas, Vasco Leitão da Cunha, Abelardo Jurema, Evandro Lins e Silva e vai por aí. Jango sabia das suas limitações como administrador e resolveu se cercar de gente boa. No Vasco é diferente. A incompetência reinante teme a competência. Pode ser engolido por ela.É aquela velha história do avaliador de currículos numa empresa. Quando ele encontra um melhor do que o dele, joga no lixo. Medo de perder o cargo. Para eles, vaidade e incompetência são duas “virtudes” que devem caminhar juntas. Pensando em dias melhores, para vocês todos um fortíssimo
SARAVASCO! “
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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Opa,
ResponderExcluirEstou vendo o senhor no jogo aberto Rio, parabéns por defender nosso vascão na tv. O time está progredindo....
Abraços!
SaudaçÕes Vascaínas!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO vasco está mal mesmo!!
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