NILTON, RAFAEL CARIOCA E LEO GAGO- Quem é que vai sair jogando?
Li com atenção as últimas colunas de nossos companheiros. Todas elas equilibradas, algumas defendendo as mesmas idéias que eu sempre defendi.
Não adianta a gente ficar no meio do fogo cruzado entre as duas principais correntes que agora predominam no clube. Quem ama realmente o Vasco tem que pensar num novo nome. Uma nova liderança. Alguém que ame e, sobretudo, respeite o Vasco. Nunca deixei que alguém o desrespeitasse. Estou me lembrando quando um famoso jogador reuniu a imprensa numa belíssima cobertura da zona sul da cidade para anunciar, oficialmente, que estava abandonando o futebol. O Vasco foi seu ultimo clube. Não preciso dizer que a cobertura estava repleta de profissionais da imprensa. Eu estava lá, pela Rádio Globo. Antes do craque anunciar sua retirada, uma senhora comentou em voz alta, para que todos pudessem ouvir. “Ainda bem que ele vai abandonar o futebol. Nunca deveria ter se metido nisso.” Não resisti a tamanha ingratidão e falei pra ela:”Bem, minha senhora. Se ele não jogasse futebol ainda estaria morando com a família naquele apartamento “quarto, sala, suicídio” (aquele em que se você entrar correndo sai pela janela). De fato, ele morava num conjuntão tipo Amarelinho da Avenida Brasil. Sem elevador. Sem qualquer estrutura. Nada contra os conjuntões. Nada contra o Amarelinho. Tenho até muitos amigos lá.Mas tudo contra a ingratidão. A bola não merece isso. Ela que sempre foi bem tratada por esse craque dentro de campo. O clube, com o qual ele tem conrtato, também não merece. A mulher me olhou com ar de desagrado. Eu emendei – “Garanto que se ele não tivesse escolhido o futebol não estaria dando essa coletiva aqui nessa luxuosa cobertura; em plena zona sul do Rio de Janeiro.” Até hoje não fiquei sabendo quem era aquela mulher. Mas, agradecendo a Deus porque aquele jogador deixou o futebol ela pisou, também, no calo do Vasco, Pisem no meu calo. No do Vasco, nunca. O Vasco tem que ser respeitado. Não pode virar um pasto onde oportunistas alimentem seus interesses pessoais. Falando diretamente de futebol, o time está muito mal em campo. Três volantes que não sabem jogar. Protegem a zaga? E por que a gente leva tantos gols bobos? Por que o nosso goleiro acaba sempre sendo um dos principais jogadores em campo? Do jeito que está, não adianta conclamar a torcida para comparecer a São Januário. Nós só ganhamos do Corintianas genérico porque eles são muito ruins. A bola parece ser uma coisa estranha para eles. Atrapalham-se com ela. O nosso lateral direito, que sabe jogar, machuca mais que tarado na zona. Vive entregue ao Departamento Médico. Mais uma vez prevaleceu o talento do Carlos Alberto, que resolveu o nosso problema num lance individual. Volto a dizer: não sou contra a natação, remo, basquete, vôlei, atletismo. Mas o futebol é o nosso carro-chefe. E há muitos anos ele está mal. Entre os movimentos políticos do clube, o que me surge como uma luz no fim do túnel é a cruzada.. Gosto do modo de agir da Cruzada. Seus integrantes colocam-se, sempre, acima de nomes. Mas tendo o Vasco como paradigma. Esse movimento parece ter um ingrediente muito importante para salvar a vida do clube: a juventude O Vasco está precisando de uma transfusão de sangue novo.. Eu sempre defendi a presença de jovens na política do Vasco. Jovens comprometidos apenas com sua paixão. Certa a mensagem -, "Enquanto existir um coração infantil o Vasco será eterno." Mas, é preciso que esse coração não siga o exemplo do coração infantil católico. Depois da primeira comunhão, some da Igreja. Esse coração, que começa a bater ainda no ventre materno, tem que continuar batendo pelo resto da vida num só toque..VAS-CO...VAS-CO....VAS-CO. Um coração em forma de Cruz, seja ela de Malta, de Santo André ou Templária. Mas que não deixe suas batidas serem interrompidas pelo marca-passo da ambição, da vaidade ou da corrupção.
SARAVASCO -- Meu email ameno@globo.com
domingo, 25 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
QUIZ DO NOSSO BLOG...
O CABAÑAS NÃO ESTÁ JOGANDO. MESMO ASSIM, VOCÊ CONTINUA SECANDO ELES?
RESPOSTAS AQUI....
RESPOSTAS AQUI....
GANHAMOS JOGANDO MAL CONTRA UM TIME HORRIVEL...
Ganhamos do Corintians genérico, sem jogar futebol. O jogo se decidiu num lance individual do Carlos Alberto. Ganhamos porque nosso adverário consegue ser muito mais, mas muito mais mesmo, fraco do que a gente. Eles se atrapalham com a bola.
Obrigado Jefferson. Obrigado Editor. Bemvindo Yuri. Concordo - será que an base não existe um jogador que acerte aquele meio campo? Ou vamos ter de enfrentar até adversários mais fracos com três volantes que não sabem dar um passe sequer? Será que na base não existe um bom lateral direito? Ou será medo de lançar a molecada...
domingo, 18 de abril de 2010
CADA PALMO DE SÃO JANUARIO TEM MAIS HISTÓRIA
DO QUE QUALQUER OUTRO ESTÁDIO DO BRASIL.
E mais um vez a nação vascaína ficou feliz. Não com a vitória do nosso time. Mas com a derrota do nosso grande rival. Na verdade, rivais nós temos muitos. Dentro da nossa própria casa eles existem. E quantos! Enquanto a gente ainda comemora a vitória do Botafogo (não tem outro jeito mesmo...) outras lembranças me vêm à mente na semana em que nosso estádio festeja seu octogésimo-terceiro aniversário. Lembranças que nunca me abandonam. Eu fico pensando... quanta história em cada azulejo do NOSSO estádio Quantas paixões sentadas no cimento de suas arquibancadas, nas cadeiras de suas sociais. Quantos monstros sagrados pisaram aquele também sagrado gramado. Lembro-me de muitos deles. Inclusive do nosso presidente. Digno do nosso aplauso e recordação pelo que fez pisando aquele santo gramado. Não sei se dá para esquecer as pisadas que nos dá agora, fora de campo. Mas dentro das quatro linhas, naquele retângulo mágico e santo ele honrou a nossa camisa... Quando entro em São Januário vejo ali, dentro do campo, fantasmas maravilhosos canonizados pela paixão vascaina. Ademir Marques de Menezes. Meu ídolo maior. Que me fez chorar quando, certa vez, seu pai obrigou-o a trocar o Vasco pelo Fluminense. Mas voltou logo. E me deu muitas alegrias. Fui conhecê-lo, pessoalmente, quando nós dois trabalhávamos no rádio. Conversamos muitas vezes e confesso: não tirava os olhos dos pés daquele homem já grisalho. Pés que me deram tantas alegrias. Pés que disparavam levando a bola e só paravam quando ela estava na rede adversária. Pés que pisaram aquele santo gramada que comemora, agora, oitenta e três anos. E eu tinha a vontade de beijar aqueles pés mais que sagrados. Um fato curioso: uma vez lembrei ao Ademir que o goleiro Garcia, do Flamengo, tinha caganeira durante toda a semana de jogo com o Vasco. Medo dele. Que sempre deixava sua marca na rede deles. Garcia tinha síndrome do Vasco.Síndrome de Ademir. Não dormia durante a semana que antecedia nossos jogos, Ademir era o centro dos seus pesadelos e insônia. Da sua ida constante ao banheiro. Então, perguntei ao ídolo se ele tinha também medo de enfrentar algum time. Ele me respondeu: “Tinha sim. Tinha medo do América.” Fiquei estupefato. América? Logo o América que, embora naquela época fosse grande, não nos incomodava tanto? Ademir explicou: “Era por causa do Godofredo, lateral esquerdo deles. O cara batia da cintura pra cima e da cintura pra baixo.Se pudesse mandava até a alma da gente pro Departamento Médico. Eu era vítima dele. Na semana de jogo com América ficava preocupado em saber onde o Godofredo me atingiria.” Ademir,.. Pés sagrados que eu. enfim, beijei depois que estava morto, agradecendo a Deus por eles terem pisado o santo gramado.Como beijei no caixão os pés do Chico e do Vavá. As mãos do Barbosa. Como me lembro das velhas tardes de domingo, eu ainda menino, no interior de Minas, ouvindo a potente Rádio Nacional. Os foguetes começavam a espocar. Não era queima de fogos como hoje não. Era uma queima artesanal. Individual. Cada um soltando seus foguetes. Um barulho ensurdecedor. O velho rádio a válvulas me fazia tremer de emoção. Passado o foguetório, ouvia-se a mais bonita,a mais clássica, a inigualável execução musical oriunda de um talo de mamona. Era o então jovem Ramalho anunciando que ele estava chegando. A torcida procurando ficar o mais possível perto dele. Gramado de São Januário. Lelé, o nosso canhão. Tinha chumbo no pé direito. Chegou a mandar o goleiro Maspoli da seleção uruguaia para o hospital. É que ele se atreveu a defender uma bola chutada pelo Lelé.Foi com bola e tudo, inclusive a mão direita fraturada, pra dentro do gol. O canhão de São Januário que virou sucesso de carnaval: “Vamos lá que hoje é de graça, no boteco do José. Entra homem entra menino, entra velho entra mulher. É só dizer que é vascaíno,que é amigo do Lelé.” Santo gramado pisado por Ipojucan. Grandalhão, com ar de desajeitado, que fazia o que parecia impossível com a bola. Tècnicamente, ninguém parecido com ele. Gramado pisado pelos príncipes Danilo e Giovani, Mauro Galvão, o doutor da zaga, Bellini, Brito, Vavá e Orlando, campeões do mundo. Santo gramado pisado por Pinga, Augusto, Mazinho, Romário, Edmundo, Juninho, Felipe, Maneca e tantos outros. Gramado santo que foi palco do gol tri- lençol do Vivinho, que virou placa que depois tiraram, ninguém sabe porque. Gramado muitas vezes invadido depois das vitórias pelo Eli, Dulce Rosalinda e seus cúmplices de vascainice. Lembram-se do Sabará? Um ponta direita veloz que partia pra dentro da área fazendo o facão (como diziam os técnicos de antigamente) e que só não foi maior porque viveu na era de Garrincha e Julinho. Um dia, alguém que exercia o poder no Santos quis comprar o seu passe. Ofereceu oitocentos mil cruzeiros pelo Sabará e ainda mandavam um garoto de lambuja para São Januário. Um tal de Pelé, que ainda era promessa.Ele mesmo - Edson Arantes do Nascimento. O Vasco não quis. Mas, assim como Sabará, o maior craque do mundo de todos os tempos também vestiu a camisa do Vasco. E pisou o seu gramado. Vou ficando por aqui. Nenhum gramado, em tempo algum, em lugar nenhum, foi pisado por tantos artistas da bola como o nosso. Claro que já foi pisado também por algumas barangas. Que antigamente não se criavam. Algumas delas ainda pisam o nosso santo gramado. Num ato de sacrilégio e desrespeito. Quando o nosso time entrar, quarta-feira, para jogar com o Coríntians genérico do Paraná, estarei olhando mais uma vez para o gramado octogenário. E como sonhar não é pecado, de olhos abertos estarei sonhando com os meus deliciosos fantasmas do passado, ali dentro, pisando com amor,carinho e craqueza o santo gramado, ajudando nosso limitado time de hoje. E que se dane ou se f., se quiserem, quem me taxar de saudosista. Se não fosse o glorioso passado a mídia não estaria lembrando hoje que no dia vinte e um de abril próximo o estádio de São Januário completa 83 anos. Obrigado, meu Deus. SARAVASCO!
DO QUE QUALQUER OUTRO ESTÁDIO DO BRASIL.
E mais um vez a nação vascaína ficou feliz. Não com a vitória do nosso time. Mas com a derrota do nosso grande rival. Na verdade, rivais nós temos muitos. Dentro da nossa própria casa eles existem. E quantos! Enquanto a gente ainda comemora a vitória do Botafogo (não tem outro jeito mesmo...) outras lembranças me vêm à mente na semana em que nosso estádio festeja seu octogésimo-terceiro aniversário. Lembranças que nunca me abandonam. Eu fico pensando... quanta história em cada azulejo do NOSSO estádio Quantas paixões sentadas no cimento de suas arquibancadas, nas cadeiras de suas sociais. Quantos monstros sagrados pisaram aquele também sagrado gramado. Lembro-me de muitos deles. Inclusive do nosso presidente. Digno do nosso aplauso e recordação pelo que fez pisando aquele santo gramado. Não sei se dá para esquecer as pisadas que nos dá agora, fora de campo. Mas dentro das quatro linhas, naquele retângulo mágico e santo ele honrou a nossa camisa... Quando entro em São Januário vejo ali, dentro do campo, fantasmas maravilhosos canonizados pela paixão vascaina. Ademir Marques de Menezes. Meu ídolo maior. Que me fez chorar quando, certa vez, seu pai obrigou-o a trocar o Vasco pelo Fluminense. Mas voltou logo. E me deu muitas alegrias. Fui conhecê-lo, pessoalmente, quando nós dois trabalhávamos no rádio. Conversamos muitas vezes e confesso: não tirava os olhos dos pés daquele homem já grisalho. Pés que me deram tantas alegrias. Pés que disparavam levando a bola e só paravam quando ela estava na rede adversária. Pés que pisaram aquele santo gramada que comemora, agora, oitenta e três anos. E eu tinha a vontade de beijar aqueles pés mais que sagrados. Um fato curioso: uma vez lembrei ao Ademir que o goleiro Garcia, do Flamengo, tinha caganeira durante toda a semana de jogo com o Vasco. Medo dele. Que sempre deixava sua marca na rede deles. Garcia tinha síndrome do Vasco.Síndrome de Ademir. Não dormia durante a semana que antecedia nossos jogos, Ademir era o centro dos seus pesadelos e insônia. Da sua ida constante ao banheiro. Então, perguntei ao ídolo se ele tinha também medo de enfrentar algum time. Ele me respondeu: “Tinha sim. Tinha medo do América.” Fiquei estupefato. América? Logo o América que, embora naquela época fosse grande, não nos incomodava tanto? Ademir explicou: “Era por causa do Godofredo, lateral esquerdo deles. O cara batia da cintura pra cima e da cintura pra baixo.Se pudesse mandava até a alma da gente pro Departamento Médico. Eu era vítima dele. Na semana de jogo com América ficava preocupado em saber onde o Godofredo me atingiria.” Ademir,.. Pés sagrados que eu. enfim, beijei depois que estava morto, agradecendo a Deus por eles terem pisado o santo gramado.Como beijei no caixão os pés do Chico e do Vavá. As mãos do Barbosa. Como me lembro das velhas tardes de domingo, eu ainda menino, no interior de Minas, ouvindo a potente Rádio Nacional. Os foguetes começavam a espocar. Não era queima de fogos como hoje não. Era uma queima artesanal. Individual. Cada um soltando seus foguetes. Um barulho ensurdecedor. O velho rádio a válvulas me fazia tremer de emoção. Passado o foguetório, ouvia-se a mais bonita,a mais clássica, a inigualável execução musical oriunda de um talo de mamona. Era o então jovem Ramalho anunciando que ele estava chegando. A torcida procurando ficar o mais possível perto dele. Gramado de São Januário. Lelé, o nosso canhão. Tinha chumbo no pé direito. Chegou a mandar o goleiro Maspoli da seleção uruguaia para o hospital. É que ele se atreveu a defender uma bola chutada pelo Lelé.Foi com bola e tudo, inclusive a mão direita fraturada, pra dentro do gol. O canhão de São Januário que virou sucesso de carnaval: “Vamos lá que hoje é de graça, no boteco do José. Entra homem entra menino, entra velho entra mulher. É só dizer que é vascaíno,que é amigo do Lelé.” Santo gramado pisado por Ipojucan. Grandalhão, com ar de desajeitado, que fazia o que parecia impossível com a bola. Tècnicamente, ninguém parecido com ele. Gramado pisado pelos príncipes Danilo e Giovani, Mauro Galvão, o doutor da zaga, Bellini, Brito, Vavá e Orlando, campeões do mundo. Santo gramado pisado por Pinga, Augusto, Mazinho, Romário, Edmundo, Juninho, Felipe, Maneca e tantos outros. Gramado santo que foi palco do gol tri- lençol do Vivinho, que virou placa que depois tiraram, ninguém sabe porque. Gramado muitas vezes invadido depois das vitórias pelo Eli, Dulce Rosalinda e seus cúmplices de vascainice. Lembram-se do Sabará? Um ponta direita veloz que partia pra dentro da área fazendo o facão (como diziam os técnicos de antigamente) e que só não foi maior porque viveu na era de Garrincha e Julinho. Um dia, alguém que exercia o poder no Santos quis comprar o seu passe. Ofereceu oitocentos mil cruzeiros pelo Sabará e ainda mandavam um garoto de lambuja para São Januário. Um tal de Pelé, que ainda era promessa.Ele mesmo - Edson Arantes do Nascimento. O Vasco não quis. Mas, assim como Sabará, o maior craque do mundo de todos os tempos também vestiu a camisa do Vasco. E pisou o seu gramado. Vou ficando por aqui. Nenhum gramado, em tempo algum, em lugar nenhum, foi pisado por tantos artistas da bola como o nosso. Claro que já foi pisado também por algumas barangas. Que antigamente não se criavam. Algumas delas ainda pisam o nosso santo gramado. Num ato de sacrilégio e desrespeito. Quando o nosso time entrar, quarta-feira, para jogar com o Coríntians genérico do Paraná, estarei olhando mais uma vez para o gramado octogenário. E como sonhar não é pecado, de olhos abertos estarei sonhando com os meus deliciosos fantasmas do passado, ali dentro, pisando com amor,carinho e craqueza o santo gramado, ajudando nosso limitado time de hoje. E que se dane ou se f., se quiserem, quem me taxar de saudosista. Se não fosse o glorioso passado a mídia não estaria lembrando hoje que no dia vinte e um de abril próximo o estádio de São Januário completa 83 anos. Obrigado, meu Deus. SARAVASCO!
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Bom dia , hoje é dia 12 de abril de 2010.
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ÁUREO AMENO
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NO FUTEBOL A GENTE NÃO GANHA NADA, MAS EM TATUAGEM!
12/04/2010 - 00h36min
omos roubados na decisão contra o Flamengo. Um pênalti rigoroso contra a gente e um claríssimo que não foi marcado a nosso favor. Não merecíamos ter perdido o jogo. Mas perdemos. Mais um título perdido nessa década também perdida. Os erros do árbitro não justificam os erros da diretoria. Assino embaixo a coluna do José Luiz Mano, apontando nomes que poderiam estar ajudando ao Vasco. Ninguém comenta mais o grosseiro erro jurídico que nos tirou seis pontos no campeonato passado. Erros JURÍDICOS prejudicam também o futebol. Na base, a situação continua lastimável. Tudo entregue a empresários. Isso influencia também no futebol do clube. Nesse setor, a coisa vem de longe. Basta lembrar que o nosso carrasco de ontem, Vágner Love, foi mandado embora do Vasco porque era muito pequeno. Isso aconteceu na administração passada. Mas, a atual administração, apesar dos resultados adversos no futebol (ou por causa deles?) vem investindo em outros “importantes” setores. E com isso vai “renovando” o nosso Vasco.
Tipo (para continuar por dentro da onda) – o espírito inovador fez uma viagem até à Idade Média e descobriu a Cruz Templária. Estava salva a pátria, ou melhor, o Vasco. O nosso futuro, nosso crescimento, o nosso “daqui pra frente” estava escondido, ali, na Idade Média. Então houve a grande mudança. De cruzmaltino, o Vasco virou “templarino”. Aleluia! E para marcar a grande descoberta arranjaram mais um troféu para o Vasco - o campeonato mundial de tatuagem. Confesso que fiquei emocionado quando o tatuador batia o recorde mundial de tatuagens (por dia) ao atingir a octogésima-centésima-segunda - na gorda panturrilha do nosso presidente. Que momento emocionante. Acompanhei pela televisão e não agüentei. Fiquei perfilado, a mão no peito e berrei... ”Urubu...vai tomar no c... O Vasco é campeão até em tatoo!”
Confesso que no velho Vasco a gente era campeão em remo, atletismo, basquete, futebol de salão, natação, boxe e principalmente no futebol de campo. Em todas as divisões. Mas, os tempos mudam. O progresso exige novas conquistas. E depois da tatuagem, a gente pode esperar um belo campeonato mundial de esgrima. A nova camisa é passadista. Não pode ser futurista como querem as pessoas do novo Vasco, porque foi inspirada na Idade Média, (também conhecida como idade das sombras). Portanto, camisa, “templarice” e a Idade Média prevêem um futuro promissor para a nossa esgrima. Combina com o ambiente criado. Talvez seja o segundo troféu desse século XXI (o primeiro é aquele do campeonato estadual mixuruca de 2003). Para aqueles que nos consideram dinossauros, anacrônicos, velhos que querem impedir o progresso do Vasco, eu lembro que todos os troféus existentes em nossa belíssima sala foram conquistados no Século passado.
Perdemos mais um jogo importante. Perdemos mais um título. O que é que vão inventar agora em matéria de inovação? Esperemos pelo próximo factóide. Enquanto isso, o Vasco continua se afundando em dívidas, incompetência e maus resultados. Quero repetir: não vou ao estádio para aplaudir dirigente. Bato palmas exclusivamente para craques. Para quem dá a vida em campo pela nossa camisa. Seja ela cruzmaltina ou templarina. Não sou Roberto, Eurico, nem eu mesmo. Sou Vasco. Acima de tudo Vasco. Talvez um mergulho no passado, uma viagem à nossa História, uma volta ao nosso Vasco antigo esteja a solução dos nossos problemas. Mas, Idade Média, é dose. E se alguém puder que tire minha dúvida – com esse sopro de renovação que se abateu sobre São Januário continuo cruzmaltino ou virei templarino? (ou templário?) Respostas para meu email: ameno@globo.com
SARAVASCO
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ÁUREO AMENO
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NO FUTEBOL A GENTE NÃO GANHA NADA, MAS EM TATUAGEM!
12/04/2010 - 00h36min
omos roubados na decisão contra o Flamengo. Um pênalti rigoroso contra a gente e um claríssimo que não foi marcado a nosso favor. Não merecíamos ter perdido o jogo. Mas perdemos. Mais um título perdido nessa década também perdida. Os erros do árbitro não justificam os erros da diretoria. Assino embaixo a coluna do José Luiz Mano, apontando nomes que poderiam estar ajudando ao Vasco. Ninguém comenta mais o grosseiro erro jurídico que nos tirou seis pontos no campeonato passado. Erros JURÍDICOS prejudicam também o futebol. Na base, a situação continua lastimável. Tudo entregue a empresários. Isso influencia também no futebol do clube. Nesse setor, a coisa vem de longe. Basta lembrar que o nosso carrasco de ontem, Vágner Love, foi mandado embora do Vasco porque era muito pequeno. Isso aconteceu na administração passada. Mas, a atual administração, apesar dos resultados adversos no futebol (ou por causa deles?) vem investindo em outros “importantes” setores. E com isso vai “renovando” o nosso Vasco.
Tipo (para continuar por dentro da onda) – o espírito inovador fez uma viagem até à Idade Média e descobriu a Cruz Templária. Estava salva a pátria, ou melhor, o Vasco. O nosso futuro, nosso crescimento, o nosso “daqui pra frente” estava escondido, ali, na Idade Média. Então houve a grande mudança. De cruzmaltino, o Vasco virou “templarino”. Aleluia! E para marcar a grande descoberta arranjaram mais um troféu para o Vasco - o campeonato mundial de tatuagem. Confesso que fiquei emocionado quando o tatuador batia o recorde mundial de tatuagens (por dia) ao atingir a octogésima-centésima-segunda - na gorda panturrilha do nosso presidente. Que momento emocionante. Acompanhei pela televisão e não agüentei. Fiquei perfilado, a mão no peito e berrei... ”Urubu...vai tomar no c... O Vasco é campeão até em tatoo!”
Confesso que no velho Vasco a gente era campeão em remo, atletismo, basquete, futebol de salão, natação, boxe e principalmente no futebol de campo. Em todas as divisões. Mas, os tempos mudam. O progresso exige novas conquistas. E depois da tatuagem, a gente pode esperar um belo campeonato mundial de esgrima. A nova camisa é passadista. Não pode ser futurista como querem as pessoas do novo Vasco, porque foi inspirada na Idade Média, (também conhecida como idade das sombras). Portanto, camisa, “templarice” e a Idade Média prevêem um futuro promissor para a nossa esgrima. Combina com o ambiente criado. Talvez seja o segundo troféu desse século XXI (o primeiro é aquele do campeonato estadual mixuruca de 2003). Para aqueles que nos consideram dinossauros, anacrônicos, velhos que querem impedir o progresso do Vasco, eu lembro que todos os troféus existentes em nossa belíssima sala foram conquistados no Século passado.
Perdemos mais um jogo importante. Perdemos mais um título. O que é que vão inventar agora em matéria de inovação? Esperemos pelo próximo factóide. Enquanto isso, o Vasco continua se afundando em dívidas, incompetência e maus resultados. Quero repetir: não vou ao estádio para aplaudir dirigente. Bato palmas exclusivamente para craques. Para quem dá a vida em campo pela nossa camisa. Seja ela cruzmaltina ou templarina. Não sou Roberto, Eurico, nem eu mesmo. Sou Vasco. Acima de tudo Vasco. Talvez um mergulho no passado, uma viagem à nossa História, uma volta ao nosso Vasco antigo esteja a solução dos nossos problemas. Mas, Idade Média, é dose. E se alguém puder que tire minha dúvida – com esse sopro de renovação que se abateu sobre São Januário continuo cruzmaltino ou virei templarino? (ou templário?) Respostas para meu email: ameno@globo.com
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segunda-feira, 5 de abril de 2010
AH, SE O PROBLEMA FOSSE SÓ A CAMISA...
04/04/2010 - 23h58min
Os clubes cariocas vivem problemas idênticos. Cada um se divide em forças levadas por ambições e vaidades que nada têm a ver com estatutos, camisas ou compromissos com a História. Em 1972, Washington Rodrigues deixava a Rádio Globo. Waldir Amaral me chamou e disse: ´”Áureo, você é vascaíno mas vai se violentar. Preciso de você no Flamengo. O Washington está nos deixando e preciso de um repórter experiente como você na Gávea. É uma questão de profissionalismo.” Meio atordoado, senti, naquele momento, a lição número um do jornalista. No exercício de sua função ele não pode se prender a paixões. Tem que ser isento. Parti para a nova missão. Senti certo temor. Logo desfeito pela maneira cortez com que fui recebido pelo “inimigo”.
Pessoas como Jorge Helal, Ivan Drumond, Hélio Maurício faziam de tudo para que eu me sentisse em casa. Vi o lançamento e a subida de Zico, Junior, Rondinelli, o falecido Geraldo, Adílio, entre outros. Certa vez, um garoto bom de bola, esperança do clube, desapareceu. Helal, que era o homem forte do futebol de base, estava desesperado. Ninguém sabia onde o garoto tinha se metido. Ligaram para a Rádio e me avisaram que ele foi visto vendendo doces na plataforma da Central do Brasil. Parti pra lá. Encontrei o garoto vendendo doces. Ele me contou que a família estava passando por dificuldades. Não recebia nada do Flamengo. Era o único filho homem e estava ali se virando para levar dinheiro pra casa. Confesso – tive vontade de levá-lo para o Vasco. Mas, minha consciência reprovava essa idéia. Acabei levando-o à loja do Jorge Helal na Rua da Alfândega. Ele acertou uma certa quantia mensal com o garoto e mandou que ele voltasse imediatamente para a Gávea. Abraçou-me e disse: – “Você, além de vascaíno, é uma pessoa admirável.”
Ainda tive o prazer de ver esse garoto, já jogador feito, defendendo com muita dignidade a camisa do Vasco. Tive o prazer de vê-lo dando a volta olímpica como campeão pelo Vasco. É um cara de excelente caráter (que já demonstrava quando ainda garoto, vendendo doces para ajudar a família). Passei uns dois anos cobrindo o Flamengo. Sempre torcendo pelo Vasco. Mas fazendo meu trabalho com toda a dignidade. Zico, Junior, Helal, Joubert, Cantarelli, Liminha estão aí para confirmar o que estou dizendo. O que eu quero dizer é que, na minha passagem por la, assistia às mesmas disputadas políticas. Enquanto o time treinava dentro do campo, do lado de fora, se formavam grupinhos; Uma conspiração constante contra tudo e contra todos. Cobrindo o Flamengo eu, cada vez mais, sentia a grandeza do Vasco. Voltei ao nosso clube no ano do primeiro campeonato brasileiro. Mil novecentos e setenta e quatro.
Uso, até hoje, o medalhão chaveiro comemorativo do evento. Que, pouca gente sabe, esteve ameaçado no tapetão. A diretoria do Cruzeiro foi informada de que o nosso atacante, Jorginho Carvoeiro, não tinha certificado de conclusão do curso primário. Por isso queria tirar o campeonato do Vasco. Foi um corre-corre muito grande nos bastidores. O certo é que, procura daqui, procura dali, o certificado apareceu. O campeonato era mesmo nosso. As coisas para o Vasco são sempre difíceis. Senti isso na pele várias vezes. Como repórter cheguei à conclusão de que era muito mais fácil cobrir o Flamengo. Qualquer coisa que la acontecia era importante para os donos da mídia. Quando o nosso atual presidente esteve para assinar contrato com eles, senti outra vez a pressão. Chegaram a fazer uma montagem de um gol do Dinamite pelo Flamengo com um passe do Zico. A montagem já estava preparada para ser levada ao ar pela Rádio Globo. Foi quando Eurico partiu para a Espanha e impediu o negócio. (Quantas voltas dá esse mundão de Deus....). Agora estamos vivendo a “batalha” da camisa. Enquanto isso, problemas que se arrastam há vários anos não têm solução. Entramos na semana de mais uma decisão contra eles. O que a torcida quer, na realidade, são vitórias. Títulos. Taças. Conquistas. Camisa nunca foi problema para o Vasco. E esse terceiro uniforme nada mais é que um cortina de fumaça para enganar o torcedor.
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04/04/2010 - 23h58min
Os clubes cariocas vivem problemas idênticos. Cada um se divide em forças levadas por ambições e vaidades que nada têm a ver com estatutos, camisas ou compromissos com a História. Em 1972, Washington Rodrigues deixava a Rádio Globo. Waldir Amaral me chamou e disse: ´”Áureo, você é vascaíno mas vai se violentar. Preciso de você no Flamengo. O Washington está nos deixando e preciso de um repórter experiente como você na Gávea. É uma questão de profissionalismo.” Meio atordoado, senti, naquele momento, a lição número um do jornalista. No exercício de sua função ele não pode se prender a paixões. Tem que ser isento. Parti para a nova missão. Senti certo temor. Logo desfeito pela maneira cortez com que fui recebido pelo “inimigo”.
Pessoas como Jorge Helal, Ivan Drumond, Hélio Maurício faziam de tudo para que eu me sentisse em casa. Vi o lançamento e a subida de Zico, Junior, Rondinelli, o falecido Geraldo, Adílio, entre outros. Certa vez, um garoto bom de bola, esperança do clube, desapareceu. Helal, que era o homem forte do futebol de base, estava desesperado. Ninguém sabia onde o garoto tinha se metido. Ligaram para a Rádio e me avisaram que ele foi visto vendendo doces na plataforma da Central do Brasil. Parti pra lá. Encontrei o garoto vendendo doces. Ele me contou que a família estava passando por dificuldades. Não recebia nada do Flamengo. Era o único filho homem e estava ali se virando para levar dinheiro pra casa. Confesso – tive vontade de levá-lo para o Vasco. Mas, minha consciência reprovava essa idéia. Acabei levando-o à loja do Jorge Helal na Rua da Alfândega. Ele acertou uma certa quantia mensal com o garoto e mandou que ele voltasse imediatamente para a Gávea. Abraçou-me e disse: – “Você, além de vascaíno, é uma pessoa admirável.”
Ainda tive o prazer de ver esse garoto, já jogador feito, defendendo com muita dignidade a camisa do Vasco. Tive o prazer de vê-lo dando a volta olímpica como campeão pelo Vasco. É um cara de excelente caráter (que já demonstrava quando ainda garoto, vendendo doces para ajudar a família). Passei uns dois anos cobrindo o Flamengo. Sempre torcendo pelo Vasco. Mas fazendo meu trabalho com toda a dignidade. Zico, Junior, Helal, Joubert, Cantarelli, Liminha estão aí para confirmar o que estou dizendo. O que eu quero dizer é que, na minha passagem por la, assistia às mesmas disputadas políticas. Enquanto o time treinava dentro do campo, do lado de fora, se formavam grupinhos; Uma conspiração constante contra tudo e contra todos. Cobrindo o Flamengo eu, cada vez mais, sentia a grandeza do Vasco. Voltei ao nosso clube no ano do primeiro campeonato brasileiro. Mil novecentos e setenta e quatro.
Uso, até hoje, o medalhão chaveiro comemorativo do evento. Que, pouca gente sabe, esteve ameaçado no tapetão. A diretoria do Cruzeiro foi informada de que o nosso atacante, Jorginho Carvoeiro, não tinha certificado de conclusão do curso primário. Por isso queria tirar o campeonato do Vasco. Foi um corre-corre muito grande nos bastidores. O certo é que, procura daqui, procura dali, o certificado apareceu. O campeonato era mesmo nosso. As coisas para o Vasco são sempre difíceis. Senti isso na pele várias vezes. Como repórter cheguei à conclusão de que era muito mais fácil cobrir o Flamengo. Qualquer coisa que la acontecia era importante para os donos da mídia. Quando o nosso atual presidente esteve para assinar contrato com eles, senti outra vez a pressão. Chegaram a fazer uma montagem de um gol do Dinamite pelo Flamengo com um passe do Zico. A montagem já estava preparada para ser levada ao ar pela Rádio Globo. Foi quando Eurico partiu para a Espanha e impediu o negócio. (Quantas voltas dá esse mundão de Deus....). Agora estamos vivendo a “batalha” da camisa. Enquanto isso, problemas que se arrastam há vários anos não têm solução. Entramos na semana de mais uma decisão contra eles. O que a torcida quer, na realidade, são vitórias. Títulos. Taças. Conquistas. Camisa nunca foi problema para o Vasco. E esse terceiro uniforme nada mais é que um cortina de fumaça para enganar o torcedor.
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