POR FALAR EM....
Por falar em custo de vida, ainda não entendi porque contas de celular e de TV a cabo não entram no calculo de inflação. Essas duas contas já dão no bolso das famílias. E no caso da TV fechada ainda há uma agravante. A gente paga caro para ouvir muita besteira. Muita conversa jogada fora. Nas transmissões esportivas, então, chega a dar raiva. No jogo do Vasco com o São Paulo o narrador saiu-se com essa: “ Lofredo (o comentarista, por sinal, dos bons) – se o Vasco perder hoje entra em crise? Os salários dos funcionários estão atrasados há três meses.” O bom Lofredo se virou para tentar mostrar ao narrador, sem ofendê-lo, que não tinha nada a ver o cu com as calças. Salário atrasado virou uma triste jurisprudência no futebol brasileiro. Principalmente quando se trata de funcionários. Eles não fazem gols nem defendem pênaltis. Daqui a pouco o narrador registra as vaias para o goleiro Fábio do Cruzeiro. Acreditava (versão mais provável) que era por ele ter trocado o Vasco pelo clube mineiro. Mas, veio a explicação
idiota do repórter: “Não é por isso não. A torcida do Vasco está vaiando o Fabio por RESSENTIMENTO. É que nos oito últimos jogos em que ele participou o Vasco só ganhou um”. Depois dessa “pérola” eu fiquei imaginando a imensa torcida cruzmaltina com maquininhas de calcular nas mãos, fazendo contas. Quantas vezes o Fábio enfrentou o Vasco e ganhou da gente? Ao constatar que nas últimas oito vezes o Vasco não ganhou sete jogos, a torcida então resolveu vaiar o goleiro adversário. Alem desse besteirol todo, eles nunca acertam quem fez o gol ou se houve ou não banheira. Faz-me lembrar aquela historinha do locutor de radio paulista que estava de mal com o “ponta” (aquele cara que ficava atrás do gol para desfazer as dúvidas). Estava também de mal com o comentarista, que ficava ao seu lado. O Santos (do Pelé) fez um gol num lance confuso na área. O narrador não viu quem foi o autor do gol. Ficou gritando...gollll...gollll...gollll...a espera de algum socorro. O ponta não socorreu porque estava de mal com ele. Então o narrador arriscou...”gol do Santos ...Doval...” Olhou para o comentarista, que também não falava com ele, e o comentarista balançou a cabeça negativamente...O narrador arriscou novamente...”Mengálvio...” o comentarista voltou a balançar a cabeça negativamente...O narrador berrou...”Coutinho...” o comentarista fez, outra vez, que não com a cabeça..Aí o narrador, já desesperado, gritou “Pelé”...o narrador balançou a cabeça afirmativamente. E o narrador se saiu com essa...”Foi um golaço. A bola passou de pé em pé...Do Doval para o Mengalvio, do Mengalvio para o Coutinho e do Coutinho para o Pelé...”
Não estou querendo dizer que só exista profissional ruiu na TV paga. Cito, por exemplo, o Paulo Cesar Vasconcelos como o melhor comentarista da televisão, aberta e fechada. Ele é quem mais bem vê um jogo. O Milton Leite é excelente narrador. Há outros bons profissionais. Mas é um castigo, por exemplo, a gente ouvir o Silvio Lancelotti comentando um jogo. Se é que ele comenta. Fala o tempo todo. Fala de tudo, menos do jogo. Outro castigo é a gente ouvir sempre as mesmas coisas. Tipo – toda vez que o Marcelinho do São Paulo entra em campo, alguém lembra que o nome dele não é Marcelinho. É apelido, em homenagem ao Marcelinho carioca. Eu sei, que muitas vezes, o bom profissional tem que se virar para não deixar o colega em má situação. Eu estava fazendo a posse do Jânio Quadro na presidência da República, em Brasília. Um colega, ótimo companheiro mas mal informado me interrompeu para dizer que o vice-presidente João Goulart estava mancando, por ter caído de um cavalo dias antes. Só ele não sabia que o vice-presidente puxava de uma perna há muito tempo. Mas vou encerrar falando do Vasco. Estamos sem perder. Mas também estamos sem ganhar há três jogos. Acho que falta alguém la na frente como referência. O Nunes, por exemplo, prendia os zagueiros adversários. Agora a bola vai para o nosso ataque e volta com velocidade pra nossa defesa. E por falar em velocidade, quando é que o Felipe vai entrar em forma? E por falar em Felipe, quanto tempo ele vai permanecer no Departamento Médico? E por falar em Departamento Médico, cadê o Ramon? Sumiu? E por falar em Ramon, pelo amor de Deus nem o paraguaio, nem o Carlinhos. Tentem outro, até que o nosso Departamento Médico não nos faça mais esquecer que alguns jogadores existem... E por falar em existência, quando é que os atuais dirigentes (?) vão entender que a Eletrobrás em matéria de Vasco não existe mais? Aliás, eles deveriam saber disso antes de contratarem a estatal...E por falar em patrocínio, cadê a fila disposta a investir no Vasco? SARAVASCO!
domingo, 29 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
O GÊNIO DE TRANÇAS E DOIS CHINELINHOS...
Confesso que fiquei preocupado com a situação do Carlos Alberto, no Vasco. De repente, quase passou de herói a vilão. Só por causa daquela expulsão. Bateu palmas para o juiz. Não agrediu. Bateu palmas para o juiz. Já vi craque dar cabeçada em adversários (remember Zidaine) e quebrar colegas durante um jogo. De repente, Carlos Alberto parecia ser ofuscado pelo Felipe e Zé Roberto. Levou puxão de orelhas. Foi criticado pùblicamente pelo treinador (ótimo, por sinal. Me amarro no PC GUSMÃO, competente, trabalhador e pé quente). Mas minha preocupação foi chutada para escanteio. Ele escalou Carlos Alberto contra o Fluminense. Ainda bem. Fez tudo em campo. Só não fez chover. Voltou a ser um gênio. Um gênio de tranças. Duas jogadas tipo exportação nos dois gols do Vasco.
Um passe maravilhoso para o Eder Luiz. Uma arrancada espetacular e outro passe de craque para o Fagner. E, no finalzinho, quase faz o terceiro. Que seria o gol da vitória. Que coroaria sua soberba exibição. Só perdeu o gol porque é craque. Porque finalizou como um craque finaliza. A bola passou rente à trave. Se fosse um grosso teria feito o gol. Chutaria de qualquer maneira. Bola, grama, de bico. Ela talvez entrasse. Lembrei-me de uma noite em Tóquio. O Vasco disputava a final do mundial de clubes contra o Real Madri. Felipe dava um show de bola. E fez jogada igual. Tocou, cruzado, na saída do goleiro. A bola passou rente ao poste. Ah, como torço para que aquele Felipe ressuscite. Quando ele voltou eu vaticinei – “se quiser jogar bola vai ser um baita reforço.” O mesmo falei do Zé Roberto – “se quiser jogar bola será outro baita reforço.” É que ambos têm seus momentos de chinelinho. E foi por causa deles que o Vasco não saiu vitorioso ontem. Felipe fazendo gracinha na área e Zé Roberto num lance de pura displicência. Eles empataram um jogo que estava nas nossas mãos. De qualquer maneira, valeu pelo primeiro tempo. O time jogou como ele sempre deve ser. Time grande. Fagner, outra grande figura. Dedé, se firmando cada vez mais. Eder Luiz dando canseira no adversário com suas arrancadas velozes. Valeu também pela série invicta do nosso PC GUSMÃO. Que Felipe e Zé Roberto deixem o chinelinho apenas para uso doméstico. Dentro de casa. E que nunca mais se duvide da capacidade do craque. A situação de Carlos Alberto me fez lembrar o Edmundo, num fato que já comentei aqui. O Maracá estava interditado e o campeonato estadual se realizava em São Januário. Jogavam Vasco e Botafogo. Edmundo prendia muito a bola. Fato que o Vanderlei Luxemburgo soube aproveitar no Palmeiras. Aquele lateral Ace fez muitos gols de faltas sobre o Edmundo. O Vanderlei, simplesmente, botou ele pra jogar mais adiantado. Prendendo a bola vivia levando faltas. E falta perto da área, para o Ace, era pênalti. Aproveitava quase todas. Mas voltando a São Januário. Edmundo prendendo a bola e uma torcedora, já de idade, portuguesa, xingando ele. “Edmundo, viado, volta pro vestiário.” “Edmundo, filho da puta, solta a bola.” Eu me virei pra ela e advertí;”Continua xingando. Daqui a pouco ele queima a sua língua.” Edmundo continuou prendendo a bola. A mulher continuou xingando, Palavrões que eu nem conhecia ainda. Lá pelas tantas, o animal recebe um passe na intermediária deles. Levanta a cabeça e manda a bomba. A bola entra no ângulo. Vasco 1 - /Botafogo zero. Placar final do jogo. Olhei para o lado. A mulher saia. DE MANSINHO, escondendo o rosto, pois muita gente ouviu os seus xingamentos. Nunca mais a vi em São Januário. Ela deve ter aprendido a lição. Com craque não se brinca. Foi o que Carlos Alberto confirmou, ontem, no Maracanã. Se dependesse apenas dele e suas tranças o Vasco teria vencido. Mas, como acidente de percurso, surgiram os chinelinhos do Felipe e Zé Roberto. Mas, valeu. Parabéns à imensa torcida vascaína que voltou ao Maracá. E SARAVASCO!
Confesso que fiquei preocupado com a situação do Carlos Alberto, no Vasco. De repente, quase passou de herói a vilão. Só por causa daquela expulsão. Bateu palmas para o juiz. Não agrediu. Bateu palmas para o juiz. Já vi craque dar cabeçada em adversários (remember Zidaine) e quebrar colegas durante um jogo. De repente, Carlos Alberto parecia ser ofuscado pelo Felipe e Zé Roberto. Levou puxão de orelhas. Foi criticado pùblicamente pelo treinador (ótimo, por sinal. Me amarro no PC GUSMÃO, competente, trabalhador e pé quente). Mas minha preocupação foi chutada para escanteio. Ele escalou Carlos Alberto contra o Fluminense. Ainda bem. Fez tudo em campo. Só não fez chover. Voltou a ser um gênio. Um gênio de tranças. Duas jogadas tipo exportação nos dois gols do Vasco.
Um passe maravilhoso para o Eder Luiz. Uma arrancada espetacular e outro passe de craque para o Fagner. E, no finalzinho, quase faz o terceiro. Que seria o gol da vitória. Que coroaria sua soberba exibição. Só perdeu o gol porque é craque. Porque finalizou como um craque finaliza. A bola passou rente à trave. Se fosse um grosso teria feito o gol. Chutaria de qualquer maneira. Bola, grama, de bico. Ela talvez entrasse. Lembrei-me de uma noite em Tóquio. O Vasco disputava a final do mundial de clubes contra o Real Madri. Felipe dava um show de bola. E fez jogada igual. Tocou, cruzado, na saída do goleiro. A bola passou rente ao poste. Ah, como torço para que aquele Felipe ressuscite. Quando ele voltou eu vaticinei – “se quiser jogar bola vai ser um baita reforço.” O mesmo falei do Zé Roberto – “se quiser jogar bola será outro baita reforço.” É que ambos têm seus momentos de chinelinho. E foi por causa deles que o Vasco não saiu vitorioso ontem. Felipe fazendo gracinha na área e Zé Roberto num lance de pura displicência. Eles empataram um jogo que estava nas nossas mãos. De qualquer maneira, valeu pelo primeiro tempo. O time jogou como ele sempre deve ser. Time grande. Fagner, outra grande figura. Dedé, se firmando cada vez mais. Eder Luiz dando canseira no adversário com suas arrancadas velozes. Valeu também pela série invicta do nosso PC GUSMÃO. Que Felipe e Zé Roberto deixem o chinelinho apenas para uso doméstico. Dentro de casa. E que nunca mais se duvide da capacidade do craque. A situação de Carlos Alberto me fez lembrar o Edmundo, num fato que já comentei aqui. O Maracá estava interditado e o campeonato estadual se realizava em São Januário. Jogavam Vasco e Botafogo. Edmundo prendia muito a bola. Fato que o Vanderlei Luxemburgo soube aproveitar no Palmeiras. Aquele lateral Ace fez muitos gols de faltas sobre o Edmundo. O Vanderlei, simplesmente, botou ele pra jogar mais adiantado. Prendendo a bola vivia levando faltas. E falta perto da área, para o Ace, era pênalti. Aproveitava quase todas. Mas voltando a São Januário. Edmundo prendendo a bola e uma torcedora, já de idade, portuguesa, xingando ele. “Edmundo, viado, volta pro vestiário.” “Edmundo, filho da puta, solta a bola.” Eu me virei pra ela e advertí;”Continua xingando. Daqui a pouco ele queima a sua língua.” Edmundo continuou prendendo a bola. A mulher continuou xingando, Palavrões que eu nem conhecia ainda. Lá pelas tantas, o animal recebe um passe na intermediária deles. Levanta a cabeça e manda a bomba. A bola entra no ângulo. Vasco 1 - /Botafogo zero. Placar final do jogo. Olhei para o lado. A mulher saia. DE MANSINHO, escondendo o rosto, pois muita gente ouviu os seus xingamentos. Nunca mais a vi em São Januário. Ela deve ter aprendido a lição. Com craque não se brinca. Foi o que Carlos Alberto confirmou, ontem, no Maracanã. Se dependesse apenas dele e suas tranças o Vasco teria vencido. Mas, como acidente de percurso, surgiram os chinelinhos do Felipe e Zé Roberto. Mas, valeu. Parabéns à imensa torcida vascaína que voltou ao Maracá. E SARAVASCO!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
MESMO COM PATROCÍNIO “FAZ DE CONTA” O TIME MELHORA
Na minha última coluna disse que quando o futebol do Vasco vai bem eu me esqueço da política. Mas, política é política e fatos são fatos. Promessas não cumpridas, compromissos “desassumidos”, culpa nos outros, isso é política. Política errada, com certeza. Agora, vamos aos fatos. Como é que uma pessoa, ou um grupo, que se diz de sã consciência, assume um compromisso que não pode cumprir? Assina um contrato já sabendo que não vai poder honrá-lo? Quem não sabia que o Vasco, ou qualquer outro clube brasileiro, não tem condições de manter seus impostos em dia? Mesmo assim assinaram um contrato bombástico. Seria o primeiro da fila. Sim, polìticamente, ou melhor, demagogicamente, disseram que havia uma fila de patrocinadores só esperando o Roberto entrar. Roberto entrou, a fila não apareceu e, graças ao governador Sérgio Cabral, surgiu a Eletrobrás. Grande estatal. Nome importantíssimo na economia do país. Esse contrato, conseguido graças ao prestígio do governador com o Presidente Lula, foi festivamente comemorado como se fosse conquista do novo Vasco. E deu no que deu. O Clube não consegue receber nada. Porque não consegue as tais certidões negativas. Porque não consegue pagar seus impostos. Aí a gente fica sabendo que a Eletrobrás, que nunca esteve na fila, acabou sendo a única da fila. Pior – os magnatas que apoiaram o Roberto, que prometeram mundos e fundos, que falaram até em investir suas vidas no Vasco, escafederam-se. Sumiram. Nunca mais apareceram. Tomaram Doril. Dorilizaram-se. Agora a gente lê diàriamente nos jornais que os salários estão atrasados. Coisa que a gente sabia, mas que a mídia parecia querer esconder. Que funcionário do Vasco estava sem receber desde que o Novo Vasco surgiu (besteira das besteiras, esse novo Vasco), a gente já estava careca de saber. Agora, não são apenas os funcionários. Jogadores também já vivem o mesmo problema. Prova de que nada mudou em São Januário. Pelo contrário, muita coisa piorou. Mas, graças a Deus, o futebol melhorou. Com Paulo Cesar Gusmão, de quem sou fã desde quando era goleiro, o futebol entrou nos trilhos. Acredito que com mais um pouco de preparo físico os novos contratados farão com que a coisa melhore ainda mais.. Surgem talentos vindos da Divisão de Base. Prova de que ela não foi dizimada pelas administrações anteriores como querem os novosvascainos da silva. Com PC Gusmão estamos invictos. Contra o Grêmio de Presidente Prudente o time se mostrou mais compacto. Tem sempre mais de um jogador na sobra. Todos jogam. Todos correm. Todos atacam e marcam. Ainda bem. Claro que o time ainda não é o que a gente espera de um time do Vasco. Mas, se continuar assim, pode chegar lá. Que bom! Que bom o que? Que bom se tivéssemos também um presidente forte, empreendedor, um Departamento Médico que realmente cuidasse dos jogadores e um jurídico mais eficiente. Enfim, que bom se este novo Vasco fosse um novo para melhor. Um novo para continuar escrevendo as páginas gloriosas que o velho nos deixou. Dívidas são sempre um problema. Têm que ser bem administradas. Do jeito que estão fazendo me lembra um velho amigo da Rádio Globo, que Deus o tenha! Ele estava com uma dívida enorme no buteco do Albino. ali no Russel. Que Deus tenha também o Albino e que os dois se acertem la em cima. Um dia, ele adentrou o buteco e disse pro portuga: “Albino, vê aí quanto estou devendo!” O Albino nem queria acreditar. Já tinha entregado aquela dívida para os santos. Imediatamente contou as centenas de vales, somou, conferiu e deu o valor da dívida. Meu amigo então disse... ”Faz o seguinte. Encerra essa aí e vamos começar outra pra essa não aumentar.muito. Quando em puder, pago as duas.” Sei que isso não acontece só no bar do Albino, nem só no Vasco. Mas em outros bares e clubes também. Mas eu sou vascaíno. Portanto, o que me interessa é o Vasco.
SARAVASCO!
Na minha última coluna disse que quando o futebol do Vasco vai bem eu me esqueço da política. Mas, política é política e fatos são fatos. Promessas não cumpridas, compromissos “desassumidos”, culpa nos outros, isso é política. Política errada, com certeza. Agora, vamos aos fatos. Como é que uma pessoa, ou um grupo, que se diz de sã consciência, assume um compromisso que não pode cumprir? Assina um contrato já sabendo que não vai poder honrá-lo? Quem não sabia que o Vasco, ou qualquer outro clube brasileiro, não tem condições de manter seus impostos em dia? Mesmo assim assinaram um contrato bombástico. Seria o primeiro da fila. Sim, polìticamente, ou melhor, demagogicamente, disseram que havia uma fila de patrocinadores só esperando o Roberto entrar. Roberto entrou, a fila não apareceu e, graças ao governador Sérgio Cabral, surgiu a Eletrobrás. Grande estatal. Nome importantíssimo na economia do país. Esse contrato, conseguido graças ao prestígio do governador com o Presidente Lula, foi festivamente comemorado como se fosse conquista do novo Vasco. E deu no que deu. O Clube não consegue receber nada. Porque não consegue as tais certidões negativas. Porque não consegue pagar seus impostos. Aí a gente fica sabendo que a Eletrobrás, que nunca esteve na fila, acabou sendo a única da fila. Pior – os magnatas que apoiaram o Roberto, que prometeram mundos e fundos, que falaram até em investir suas vidas no Vasco, escafederam-se. Sumiram. Nunca mais apareceram. Tomaram Doril. Dorilizaram-se. Agora a gente lê diàriamente nos jornais que os salários estão atrasados. Coisa que a gente sabia, mas que a mídia parecia querer esconder. Que funcionário do Vasco estava sem receber desde que o Novo Vasco surgiu (besteira das besteiras, esse novo Vasco), a gente já estava careca de saber. Agora, não são apenas os funcionários. Jogadores também já vivem o mesmo problema. Prova de que nada mudou em São Januário. Pelo contrário, muita coisa piorou. Mas, graças a Deus, o futebol melhorou. Com Paulo Cesar Gusmão, de quem sou fã desde quando era goleiro, o futebol entrou nos trilhos. Acredito que com mais um pouco de preparo físico os novos contratados farão com que a coisa melhore ainda mais.. Surgem talentos vindos da Divisão de Base. Prova de que ela não foi dizimada pelas administrações anteriores como querem os novosvascainos da silva. Com PC Gusmão estamos invictos. Contra o Grêmio de Presidente Prudente o time se mostrou mais compacto. Tem sempre mais de um jogador na sobra. Todos jogam. Todos correm. Todos atacam e marcam. Ainda bem. Claro que o time ainda não é o que a gente espera de um time do Vasco. Mas, se continuar assim, pode chegar lá. Que bom! Que bom o que? Que bom se tivéssemos também um presidente forte, empreendedor, um Departamento Médico que realmente cuidasse dos jogadores e um jurídico mais eficiente. Enfim, que bom se este novo Vasco fosse um novo para melhor. Um novo para continuar escrevendo as páginas gloriosas que o velho nos deixou. Dívidas são sempre um problema. Têm que ser bem administradas. Do jeito que estão fazendo me lembra um velho amigo da Rádio Globo, que Deus o tenha! Ele estava com uma dívida enorme no buteco do Albino. ali no Russel. Que Deus tenha também o Albino e que os dois se acertem la em cima. Um dia, ele adentrou o buteco e disse pro portuga: “Albino, vê aí quanto estou devendo!” O Albino nem queria acreditar. Já tinha entregado aquela dívida para os santos. Imediatamente contou as centenas de vales, somou, conferiu e deu o valor da dívida. Meu amigo então disse... ”Faz o seguinte. Encerra essa aí e vamos começar outra pra essa não aumentar.muito. Quando em puder, pago as duas.” Sei que isso não acontece só no bar do Albino, nem só no Vasco. Mas em outros bares e clubes também. Mas eu sou vascaíno. Portanto, o que me interessa é o Vasco.
SARAVASCO!
domingo, 8 de agosto de 2010
ESTÁ NASCENDO MAIS UM SENHOR ZAGUEIRO!!!!
Vocês me perdoem, mas quando o futebol vai bem deixo a política de lado. Sou Vasco por causa do futebol. Sou Vasco por causa do Expresso. Sou Vasco por causa do Ademir Menezes, Lelé e Danilo. Eles foram os primeiros a fazer minha cabeça. Se tivesse que lançar uma camisa comemorativa hoje, lançaria a do Expresso. Foram duas décadas de glórias e conquistas inéditas. A década de setenta, nem tanto, se comparada às de quarenta, cinqüenta, oitenta e noventa. Essas sim, foram as grandes décadas da História do Vasco. Em todas elas tivemos grandes craques. Coisa que não vinha acontecendo há dez anos. Uma década, tão perdida quanto a de sessenta. Depois de tantos pesadelos, a coisa parece que vai mudar. A gente olha pra dentro do campo e já volta a ver quem sabe jogar. E quem não sabe tanto, está demonstrando muita raça. E mais – a gente olha pro campo e vê jovens talentos feitos em casa. Este é o Vasco que eu gosto. Estou falando de várias décadas gloriosas. Em todas elas, o Vasco teve grandes zagueiros. O primeiro da minha vida de torcedor, ainda menino, foi Rafagnelli. Um argentino de Santa Fé. Nunca chegou à seleção de seu país. Veio cedo para o Vasco. Jogava com elegância. Ganhava todas pelo alto. Foi uma das estrelas do Expresso da Vitória. Jogadoraço que morreu pràticamente na miséria. Uma vez me disseram que ele vivia dormindo num banco da praça do Rio Comprido. Fui até la várias vezes. Eu era vereador. Não o encontrei. Tempos depois fiquei sabendo de sua morte. Quase como indigente. Outro zagueirão foi Wilson. Duro, Marcador implacável. Dono da área. Outro foi Daniel Gonzalez, que morreu num acidente de carro. Bellini foi o primeiro brasileiro a erguer uma Taça de campeão do mundo. Juntamente com os vascaínos Vavá e Orlando Peçanha foi campeão mundial de 1958. Grande capitão. Não tinha nada de técnico. Mas tinha raça, vontade, disposição. Era boa pinta e o mulherio suspirava por ele. Geraldo veio do América. Costumava confessar que em semana de jogo importante não tomava banho nem fazia a barba. Entrava em campo mal cheiroso e de barba grande. Pra ele, zagueiro tinha que ter cara feia. Meter medo no ataque adversário. E antes da bola rolar advertia? “a área é minha. Quem se meter a besta la dentro vai se ferrar.” Era outro zagueirão. Brito foi outro que chegou à seleção brasileira. O melhor do ponto de vista atlético da seleção tri campeã em 1970. E o xerife Moisés? Outro que colocava o coração, a alma, a vontade, a garra acima da técnica. Alexandre Torres era clássico. Coisa de “DNA’. Puxou o pai, Carlos Alberto Torres. Tivemos, mais recentemente, o doutor da zaga. Mauro Galvão, que eu coloco, sem medo de errar, entre os cinco maiores zagueiros da história do futebol em todo o mundo. Ainda garoto, participava de um treino no Internacional e fez uma jogada de efeito. O então cracaço Falcão gritou pra ele:”Garoto, zagueiro não enfeita. Zagueiro dá de bico.” E o garoto respondeu:”Onde é que fica esse tal de bico, seu Falcão?” E ele, durante toda a sua vida de craque, de doutor da bola, nunca deu um bico. Até hoje não sabe o que é isso. Passava jogos inteiros sem cometer uma falta. Eu citaria outros grandes zagueiros do Vasco. Clarel, Haroldo, Donato, Marco Aurélio e tantos outros. Mauro Galvão parou de jogar e o Vasco entrou num vácuo de zagueiros. Apareceu tanto perna de pau naquela posição que dava nojo. De repente, surge uma luz. Um garoto que não foi feito em casa. Mas que veio, novinho em folha, do Volta Redonda. No princípio não inspirava confiança. A torcida estava cansada de tantos zagueiros ruins. Mas o garoto, de uma hora para outra, começa a brilhar. Começa a ganhar todas. Pinta de dono da área. Ainda não se sabe se vai ser um novo xerife, um cão de guarda fedido e barbudo ou um novo doutor. Mas mostra que pode ressuscitar a tradição de grandes zagueiros do Vasco.Para mim, Dedé, é a grande revelação desse novo time. Tomara que eu esteja certo. E que ele não se mande tão cedo para o exterior. Voltou a brilhar contra o Vitória. Ganhou todas as jogadas na área. Algumas vezes apareceu no ataque. Foi um dos baluartes na vitória sofrida. Dificultada com a expulsão boba do Carlos Alberto. Agora, a gente vê o Vasco trocar passes dentro de campo. Jogadas de craques, como as arrancadas do Felipe, as chegadas do Zé Roberto, algum refinamento nos toques de bola. Mais que isso - a garra vascaína. Teve uma jogada em que o Nilton perdeu, ganhou, passou por cima do adversário e saiu com a bola dominada. A gente sofreu, mas valeu. Só acho que o garoto Jonathan deveria ter entrado. É mais veloz e tem mais tesão de gol que o Eder Luiz. SARAVASCO!
Vocês me perdoem, mas quando o futebol vai bem deixo a política de lado. Sou Vasco por causa do futebol. Sou Vasco por causa do Expresso. Sou Vasco por causa do Ademir Menezes, Lelé e Danilo. Eles foram os primeiros a fazer minha cabeça. Se tivesse que lançar uma camisa comemorativa hoje, lançaria a do Expresso. Foram duas décadas de glórias e conquistas inéditas. A década de setenta, nem tanto, se comparada às de quarenta, cinqüenta, oitenta e noventa. Essas sim, foram as grandes décadas da História do Vasco. Em todas elas tivemos grandes craques. Coisa que não vinha acontecendo há dez anos. Uma década, tão perdida quanto a de sessenta. Depois de tantos pesadelos, a coisa parece que vai mudar. A gente olha pra dentro do campo e já volta a ver quem sabe jogar. E quem não sabe tanto, está demonstrando muita raça. E mais – a gente olha pro campo e vê jovens talentos feitos em casa. Este é o Vasco que eu gosto. Estou falando de várias décadas gloriosas. Em todas elas, o Vasco teve grandes zagueiros. O primeiro da minha vida de torcedor, ainda menino, foi Rafagnelli. Um argentino de Santa Fé. Nunca chegou à seleção de seu país. Veio cedo para o Vasco. Jogava com elegância. Ganhava todas pelo alto. Foi uma das estrelas do Expresso da Vitória. Jogadoraço que morreu pràticamente na miséria. Uma vez me disseram que ele vivia dormindo num banco da praça do Rio Comprido. Fui até la várias vezes. Eu era vereador. Não o encontrei. Tempos depois fiquei sabendo de sua morte. Quase como indigente. Outro zagueirão foi Wilson. Duro, Marcador implacável. Dono da área. Outro foi Daniel Gonzalez, que morreu num acidente de carro. Bellini foi o primeiro brasileiro a erguer uma Taça de campeão do mundo. Juntamente com os vascaínos Vavá e Orlando Peçanha foi campeão mundial de 1958. Grande capitão. Não tinha nada de técnico. Mas tinha raça, vontade, disposição. Era boa pinta e o mulherio suspirava por ele. Geraldo veio do América. Costumava confessar que em semana de jogo importante não tomava banho nem fazia a barba. Entrava em campo mal cheiroso e de barba grande. Pra ele, zagueiro tinha que ter cara feia. Meter medo no ataque adversário. E antes da bola rolar advertia? “a área é minha. Quem se meter a besta la dentro vai se ferrar.” Era outro zagueirão. Brito foi outro que chegou à seleção brasileira. O melhor do ponto de vista atlético da seleção tri campeã em 1970. E o xerife Moisés? Outro que colocava o coração, a alma, a vontade, a garra acima da técnica. Alexandre Torres era clássico. Coisa de “DNA’. Puxou o pai, Carlos Alberto Torres. Tivemos, mais recentemente, o doutor da zaga. Mauro Galvão, que eu coloco, sem medo de errar, entre os cinco maiores zagueiros da história do futebol em todo o mundo. Ainda garoto, participava de um treino no Internacional e fez uma jogada de efeito. O então cracaço Falcão gritou pra ele:”Garoto, zagueiro não enfeita. Zagueiro dá de bico.” E o garoto respondeu:”Onde é que fica esse tal de bico, seu Falcão?” E ele, durante toda a sua vida de craque, de doutor da bola, nunca deu um bico. Até hoje não sabe o que é isso. Passava jogos inteiros sem cometer uma falta. Eu citaria outros grandes zagueiros do Vasco. Clarel, Haroldo, Donato, Marco Aurélio e tantos outros. Mauro Galvão parou de jogar e o Vasco entrou num vácuo de zagueiros. Apareceu tanto perna de pau naquela posição que dava nojo. De repente, surge uma luz. Um garoto que não foi feito em casa. Mas que veio, novinho em folha, do Volta Redonda. No princípio não inspirava confiança. A torcida estava cansada de tantos zagueiros ruins. Mas o garoto, de uma hora para outra, começa a brilhar. Começa a ganhar todas. Pinta de dono da área. Ainda não se sabe se vai ser um novo xerife, um cão de guarda fedido e barbudo ou um novo doutor. Mas mostra que pode ressuscitar a tradição de grandes zagueiros do Vasco.Para mim, Dedé, é a grande revelação desse novo time. Tomara que eu esteja certo. E que ele não se mande tão cedo para o exterior. Voltou a brilhar contra o Vitória. Ganhou todas as jogadas na área. Algumas vezes apareceu no ataque. Foi um dos baluartes na vitória sofrida. Dificultada com a expulsão boba do Carlos Alberto. Agora, a gente vê o Vasco trocar passes dentro de campo. Jogadas de craques, como as arrancadas do Felipe, as chegadas do Zé Roberto, algum refinamento nos toques de bola. Mais que isso - a garra vascaína. Teve uma jogada em que o Nilton perdeu, ganhou, passou por cima do adversário e saiu com a bola dominada. A gente sofreu, mas valeu. Só acho que o garoto Jonathan deveria ter entrado. É mais veloz e tem mais tesão de gol que o Eder Luiz. SARAVASCO!
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
SÃO FERNANDO EM TERCEIRA DIMENSÃO
Não foi um bom jogo. Mas, a torcida do Vasco tem que dar mais um tempo. Felipe, Zé Roberto e Eder Luiz mostraram que podem fazer um Vasco diferente. Para melhor, é claro. Em lances isolados, Felipe e Zé Roberto deram até canetas de presente aos adversários. (Calma, T.R.E. – não são candidatos. Portanto não foram canetas-brinde). Ambos, também, chutaram perigosamente ao gol adversário. Mas, o clássico foi marcado por passes errados e muita lentidão. De qualquer maneira, o Vasco melhorou no quesito toque de bola. De positivo, ainda, a subida de produção do zagueiro Dedé. Com o tempo, acredito, haverá mais entrosamento. E com a presença de craques a tendência é melhorar. Pelo menos, continuamos fora da zona. A Vila Mimosa do rebaixamento. Não deu para empolgar. Houve mais erros do que acertos. Na ponta do lápis, ou melhor(para ficar mais nos lances do Felipe e Zé Roberto), da caneta, o time do Vasco é bem superior. No final esquentou. Contra a gente. Mas aí, apareceu São Fernando. Um santo espanhol, oriundo de família real, que morreu em 1 198. Só que não era São Fernando Prass. Este é brasileiro, nasceu no sul do país e fez milagres na tarde de ontem. Milagres incríveis. Vou pedir sua beatificação imediata. Aliás, ao final do jogo, já foi canonizado pela torcida. Só vi coisa parecida com jogador do mesmo Vasco. O tri lençol do Vivinho naquele gol maravilhoso contra a Portuguesa de Desportos, em São Januário. No gol do vestiário. Na época pensei até em morrer, e ser velado dentro daquele gol. Foi um momento indescritível. Inacreditável. Vivinho não chegou a ser um craque. Nem um Santo, embora tenha feito o milagre da multiplicação dos lençóis antes de mandar a bola pra rede. Mas, tinha velocidade e aquele lance eu tenho a certeza de que meteu inveja até no Pele. Aliás, qualquer Pelé da vida assinaria aquela obra de arte. Lembro-me do volante deles. Um tal de Capitão. Vivinho deu o primeiro lençol sobre ele. Antes que a bola caísse no chão, deu o segundo. Ainda com a bola no ar, deu o terceiro. E emendou para o fundo da rede. O Eurico chegou a colocar uma placa comemorativa desse gol memorável. Não sei que fim levou. Fofoqueiros garantem que ela foi derretida pra ajudar a fazer a estátua do Romário. Com placa ou sem placa, aquele lance entrou para a História do Vasco. E dele me lembrei, ontem, depois das três defesas espetaculares (em série) do goleiro Fernando Prass. Mais uma obra prima. De lambuja, a defesa final na cobrança de falta. Ao contrário do outro São Fernando, o que já está canonizado, São Fernando Prass não é oriundo de família real. Mas é de uma família importantíssima de goleiros do Vasco. Entra, fácil, na galeria do Barbosa, Andrada, Acácio, Carlos Germano, Mazaroppi e outros Santos que defenderam o gol do Vasco. Para o clássico de ontem foi criada grande expectativa em torno das estréias no Vasco. Sinceramente, não esperava que houvesse o entrosamento necessário. Agora é esperar e torcer. E ressaltar a fase invicta iniciada pelo treinador Paulo Cesar Gusmão, aliás outro goleiro de nossa galeria, que não chegou a ser Santo ou craque. Mas que dá conta do recado como treinador. Tem estrela. SARAVASCO!
Não foi um bom jogo. Mas, a torcida do Vasco tem que dar mais um tempo. Felipe, Zé Roberto e Eder Luiz mostraram que podem fazer um Vasco diferente. Para melhor, é claro. Em lances isolados, Felipe e Zé Roberto deram até canetas de presente aos adversários. (Calma, T.R.E. – não são candidatos. Portanto não foram canetas-brinde). Ambos, também, chutaram perigosamente ao gol adversário. Mas, o clássico foi marcado por passes errados e muita lentidão. De qualquer maneira, o Vasco melhorou no quesito toque de bola. De positivo, ainda, a subida de produção do zagueiro Dedé. Com o tempo, acredito, haverá mais entrosamento. E com a presença de craques a tendência é melhorar. Pelo menos, continuamos fora da zona. A Vila Mimosa do rebaixamento. Não deu para empolgar. Houve mais erros do que acertos. Na ponta do lápis, ou melhor(para ficar mais nos lances do Felipe e Zé Roberto), da caneta, o time do Vasco é bem superior. No final esquentou. Contra a gente. Mas aí, apareceu São Fernando. Um santo espanhol, oriundo de família real, que morreu em 1 198. Só que não era São Fernando Prass. Este é brasileiro, nasceu no sul do país e fez milagres na tarde de ontem. Milagres incríveis. Vou pedir sua beatificação imediata. Aliás, ao final do jogo, já foi canonizado pela torcida. Só vi coisa parecida com jogador do mesmo Vasco. O tri lençol do Vivinho naquele gol maravilhoso contra a Portuguesa de Desportos, em São Januário. No gol do vestiário. Na época pensei até em morrer, e ser velado dentro daquele gol. Foi um momento indescritível. Inacreditável. Vivinho não chegou a ser um craque. Nem um Santo, embora tenha feito o milagre da multiplicação dos lençóis antes de mandar a bola pra rede. Mas, tinha velocidade e aquele lance eu tenho a certeza de que meteu inveja até no Pele. Aliás, qualquer Pelé da vida assinaria aquela obra de arte. Lembro-me do volante deles. Um tal de Capitão. Vivinho deu o primeiro lençol sobre ele. Antes que a bola caísse no chão, deu o segundo. Ainda com a bola no ar, deu o terceiro. E emendou para o fundo da rede. O Eurico chegou a colocar uma placa comemorativa desse gol memorável. Não sei que fim levou. Fofoqueiros garantem que ela foi derretida pra ajudar a fazer a estátua do Romário. Com placa ou sem placa, aquele lance entrou para a História do Vasco. E dele me lembrei, ontem, depois das três defesas espetaculares (em série) do goleiro Fernando Prass. Mais uma obra prima. De lambuja, a defesa final na cobrança de falta. Ao contrário do outro São Fernando, o que já está canonizado, São Fernando Prass não é oriundo de família real. Mas é de uma família importantíssima de goleiros do Vasco. Entra, fácil, na galeria do Barbosa, Andrada, Acácio, Carlos Germano, Mazaroppi e outros Santos que defenderam o gol do Vasco. Para o clássico de ontem foi criada grande expectativa em torno das estréias no Vasco. Sinceramente, não esperava que houvesse o entrosamento necessário. Agora é esperar e torcer. E ressaltar a fase invicta iniciada pelo treinador Paulo Cesar Gusmão, aliás outro goleiro de nossa galeria, que não chegou a ser Santo ou craque. Mas que dá conta do recado como treinador. Tem estrela. SARAVASCO!
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